Maioria de vítimas de tráfico cruzam pontos fronteiriços oficiais, diz OIM
Genebra, 30 jul (EFE).- A maioria das vítimas de tráfico internacional cruza pontos fronteiriços oficiais, seja aeroportuários, marítimos ou terrestres, disse nesta segunda-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM) por conta do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas.
De acordo com os dados manejadas por esta organização, nos últimos dez anos quase 80% das viagens realizadas por vítimas de tráfico internacional foram atravessando pontos fronteiriços oficiais.
Embora o tráfico seja considerado uma atividade clandestina vinculada à migração irregular, oculta para as autoridades e o público em geral, os dados da OIM apontam na direção contrária, destaca a organização em comunicado.
"Isto ressalta o papel crucial que podem desempenhar as agências fronteiriças e os provedores de serviços nos pontos fronteiriços para identificar as vítimas potenciais e dá-las em proteção e assistência", recalca.
As mulheres são mais suscetíveis a serem alvo de tráfico ao passar por um posto fronteiriço oficial do que os homens (84% dos casos frente aos 73% dos homens), segundo a OIM.
Os adultos também têm mais probabilidades de ser vítimas do tráfico ao atravessar pontos fronteiriços oficiais do que os menores (80% dos casos frente aos 56% de menores).
Em dois de cada três casos de tráfico humano, a vítima é alvo de exploração em algum momento durante a viagem, segundo a OIM.
No entanto, uma de cada três pessoas provavelmente ignora que está sendo vítima de tráfico e acredita ter novas oportunidades no exterior, como lhes é prometido.
Os números da OIM se baseiam na análise de casos nos últimos 10 anos, que incluem cerca de 10,5 mil viagens realizadas por quase 8 mil vítimas.
Para esta organização, os dados "demonstram que os governos devem desenhar e aplicar procedimentos sólidos de gestão fronteiriça que sejam sensíveis às vulnerabilidades e necessidades de proteção dos imigrantes".
Também são necessários, segundo a OIM, "sistemas bem estabelecidos para garantir que as vítimas de violência, exploração e abuso sejam identificadas e dirigidas para os serviços adequados".
É igualmente importante seguir com a capacitação dos provedores de serviços nos postos fronteiriços dos países de partida e destino, como o pessoal do aeroporto, das linhas aéreas e ferroviárias, assim como desenvolver procedimentos de comunicação e informação com as autoridades locais, recalca.
Aproveitar a tecnologia nos pontos fronteiriços, sugere a organização, também poderia contribuir para melhorar a coleta de dados, o que por sua vez pode ajudar a melhorar a análise de riscos e conseguir a identificação mais fácil e em tempo real.
De acordo com os dados manejadas por esta organização, nos últimos dez anos quase 80% das viagens realizadas por vítimas de tráfico internacional foram atravessando pontos fronteiriços oficiais.
Embora o tráfico seja considerado uma atividade clandestina vinculada à migração irregular, oculta para as autoridades e o público em geral, os dados da OIM apontam na direção contrária, destaca a organização em comunicado.
"Isto ressalta o papel crucial que podem desempenhar as agências fronteiriças e os provedores de serviços nos pontos fronteiriços para identificar as vítimas potenciais e dá-las em proteção e assistência", recalca.
As mulheres são mais suscetíveis a serem alvo de tráfico ao passar por um posto fronteiriço oficial do que os homens (84% dos casos frente aos 73% dos homens), segundo a OIM.
Os adultos também têm mais probabilidades de ser vítimas do tráfico ao atravessar pontos fronteiriços oficiais do que os menores (80% dos casos frente aos 56% de menores).
Em dois de cada três casos de tráfico humano, a vítima é alvo de exploração em algum momento durante a viagem, segundo a OIM.
No entanto, uma de cada três pessoas provavelmente ignora que está sendo vítima de tráfico e acredita ter novas oportunidades no exterior, como lhes é prometido.
Os números da OIM se baseiam na análise de casos nos últimos 10 anos, que incluem cerca de 10,5 mil viagens realizadas por quase 8 mil vítimas.
Para esta organização, os dados "demonstram que os governos devem desenhar e aplicar procedimentos sólidos de gestão fronteiriça que sejam sensíveis às vulnerabilidades e necessidades de proteção dos imigrantes".
Também são necessários, segundo a OIM, "sistemas bem estabelecidos para garantir que as vítimas de violência, exploração e abuso sejam identificadas e dirigidas para os serviços adequados".
É igualmente importante seguir com a capacitação dos provedores de serviços nos postos fronteiriços dos países de partida e destino, como o pessoal do aeroporto, das linhas aéreas e ferroviárias, assim como desenvolver procedimentos de comunicação e informação com as autoridades locais, recalca.
Aproveitar a tecnologia nos pontos fronteiriços, sugere a organização, também poderia contribuir para melhorar a coleta de dados, o que por sua vez pode ajudar a melhorar a análise de riscos e conseguir a identificação mais fácil e em tempo real.
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