Parlamento da Macedônia convoca referendo sobre acordo de mudança de nome
Atenas, 30 jul (EFE).- O Parlamento da Macedônia convocou nesta segunda-feira um referendo sobre o acordo alcançado com a Grécia para o mudar o nome do país para República da Macedônia do Norte, consulta que será realizada em 30 de setembro.
A maioria social-democrata (SDSM) votou hoje respaldada pelos partidos minoritários albaneses, que representam 25% da população, a favor da pergunta "Apoia a integração na União Europeia (UE) e na Otan ao aceitar o Acordo entre a República da Macedônia e a República da Grécia?".
Apesar de antes da votação os deputados do principal partido da oposição, VMRO-DPMNE, terem deixado o plenário, a convocação foi aprovada com o apoio de 67 deputados.
Em 17 de junho, os ministros das Relações Exteriores da Macedônia, Nikola Dimitrov, e da Grécia, Nikos Kotzias, assinaram o Acordo que estabeleceu o novo nome, tanto em nível nacional como internacional, deste pequeno país balcânico.
Espera-se que abra as portas de Skopje para a integração na Otan e na UE, bloqueada pela Grécia há anos devido a este desacordo sem resolver.
Depois que o Parlamento de Skopje ratificou o Acordo, a Otan emitiu um convite oficial para a Macedônia, que só fará parte da organização se o mesmo for implementado por completo.
Sob as mesmas condições, a UE estabeleceu a data para a abertura das negociações de adesão em junho de 2019.
No entanto, VMRO-DPMNE ressaltou hoje que a pergunta do referendo é "manipuladora" e não a aceitou.
"O Governo teme que o Acordo de capitulação com a Grécia não conte com o apoio popular, por isso que tenta manipular os cidadãos conectando-o com a UE e a Otan", disse o secretário-geral de VMRO-DPMNE, Igor Janushev, aos veículos de imprensa.
Além disso, anunciou que o partido decidirá em breve se convocará oficialmente um boicote para o referendo.
Além disso o primeiro-ministro, Zoran Zaev, pediu hoje a todas as partes que motivem os eleitores para que participem da consulta.
"Mais uma vez aproveito a oportunidade para pedir à oposição que se envolva no processo e para fazer uma chamada aos cidadãos para que votem em massa e possam expressar sua opinião", disse Zaev.
O risco de baixa participação é muito alto, algo que faria fracassar o referendo e portanto o Acordo, pois as últimas pesquisas mostram que somente 31% dos eleitores pensam em comparecer às urnas.
A legislação nacional diz que um referendo consultivo como este só é considerado bem-sucedido se mais de 50% dos eleitores participarem e se mais da metade dos que votam apoiem a pergunta.
Caso os eleitores de VMRO-DPMNE e os indecisos finalmente boicotem o processo, é provável que não chegue ao mínimo estabelecido.
Anteriormente Zaev tinha anunciado que se o referendo fracassar, renunciará ao cargo de primeiro-ministro.
A maioria social-democrata (SDSM) votou hoje respaldada pelos partidos minoritários albaneses, que representam 25% da população, a favor da pergunta "Apoia a integração na União Europeia (UE) e na Otan ao aceitar o Acordo entre a República da Macedônia e a República da Grécia?".
Apesar de antes da votação os deputados do principal partido da oposição, VMRO-DPMNE, terem deixado o plenário, a convocação foi aprovada com o apoio de 67 deputados.
Em 17 de junho, os ministros das Relações Exteriores da Macedônia, Nikola Dimitrov, e da Grécia, Nikos Kotzias, assinaram o Acordo que estabeleceu o novo nome, tanto em nível nacional como internacional, deste pequeno país balcânico.
Espera-se que abra as portas de Skopje para a integração na Otan e na UE, bloqueada pela Grécia há anos devido a este desacordo sem resolver.
Depois que o Parlamento de Skopje ratificou o Acordo, a Otan emitiu um convite oficial para a Macedônia, que só fará parte da organização se o mesmo for implementado por completo.
Sob as mesmas condições, a UE estabeleceu a data para a abertura das negociações de adesão em junho de 2019.
No entanto, VMRO-DPMNE ressaltou hoje que a pergunta do referendo é "manipuladora" e não a aceitou.
"O Governo teme que o Acordo de capitulação com a Grécia não conte com o apoio popular, por isso que tenta manipular os cidadãos conectando-o com a UE e a Otan", disse o secretário-geral de VMRO-DPMNE, Igor Janushev, aos veículos de imprensa.
Além disso, anunciou que o partido decidirá em breve se convocará oficialmente um boicote para o referendo.
Além disso o primeiro-ministro, Zoran Zaev, pediu hoje a todas as partes que motivem os eleitores para que participem da consulta.
"Mais uma vez aproveito a oportunidade para pedir à oposição que se envolva no processo e para fazer uma chamada aos cidadãos para que votem em massa e possam expressar sua opinião", disse Zaev.
O risco de baixa participação é muito alto, algo que faria fracassar o referendo e portanto o Acordo, pois as últimas pesquisas mostram que somente 31% dos eleitores pensam em comparecer às urnas.
A legislação nacional diz que um referendo consultivo como este só é considerado bem-sucedido se mais de 50% dos eleitores participarem e se mais da metade dos que votam apoiem a pergunta.
Caso os eleitores de VMRO-DPMNE e os indecisos finalmente boicotem o processo, é provável que não chegue ao mínimo estabelecido.
Anteriormente Zaev tinha anunciado que se o referendo fracassar, renunciará ao cargo de primeiro-ministro.
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