Empresas sul-coreanas violam sanções ao comprar carvão e ferro de Pyongyang
Seul, 10 ago (EFE).- Três empresas sul-coreanas importaram carvão e ferro da Coreia do Norte no ano passado, no valor de mais de US$ 5 milhões e tentaram ocultar sua origem, o que representa uma violação das sanções impostas sobre Pyongyang pelos seus testes de armas.
As companhias importaram estes bens por um total de 6,6 bilhões de wons (cerca de US$ 5,84 milhões) entre abril e outubro de 2017, segundo informou nesta sexta-feira o Escritório de Alfândega da Coreia (KCS).
Elas utilizaram um porto russo como escala para trazer a mercadoria e falsificaram seu país de origem, segundo o escritório.
O KCS considera que a intenção destas companhias era lucrar aproveitando que o carvão norte-coreano é vendido mais barato em relação aos atuais preços do mercado.
A resolução 2371 do Conselho de Segurança da ONU aprovada contra a Coreia do Norte pelos seus lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais proíbe totalmente desde agosto de 2017 que o regime liderado por Kim Jong-un venda seus minerais, seu principal recurso de exportação, para outros países.
O anúncio do KCS acontece depois que o governo sul-coreano explicou no mês passado que investiga várias embarcações estrangeiras por supostamente introduzir carvão norte-coreano no país ou transferir em alto-mar petróleo para navios norte-coreanos, algo que também recebeu uma sanções da ONU em dezembro do ano passado, em virtude da resolução 2397.
As companhias importaram estes bens por um total de 6,6 bilhões de wons (cerca de US$ 5,84 milhões) entre abril e outubro de 2017, segundo informou nesta sexta-feira o Escritório de Alfândega da Coreia (KCS).
Elas utilizaram um porto russo como escala para trazer a mercadoria e falsificaram seu país de origem, segundo o escritório.
O KCS considera que a intenção destas companhias era lucrar aproveitando que o carvão norte-coreano é vendido mais barato em relação aos atuais preços do mercado.
A resolução 2371 do Conselho de Segurança da ONU aprovada contra a Coreia do Norte pelos seus lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais proíbe totalmente desde agosto de 2017 que o regime liderado por Kim Jong-un venda seus minerais, seu principal recurso de exportação, para outros países.
O anúncio do KCS acontece depois que o governo sul-coreano explicou no mês passado que investiga várias embarcações estrangeiras por supostamente introduzir carvão norte-coreano no país ou transferir em alto-mar petróleo para navios norte-coreanos, algo que também recebeu uma sanções da ONU em dezembro do ano passado, em virtude da resolução 2397.
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