Governo da Venezuela nega incursão militar em território da Colômbia
Caracas, 22 ago (EFE).- A Venezuela negou nesta quarta-feira a incursão militar denunciada ontem pela Colômbia e garantiu que os efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) permanecem na região fronteiriça venezuelana para conter as "consequências da violência e do narcotráfico" que, segundo Caracas, têm origem no país vizinho.
"A Venezuela afirma com seriedade que não existiu incursão aérea nem terrestre de nenhum tipo, assim como nenhum outro ato de violação da soberania nacional do país-irmão", disse o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado, ao mesmo tempo em que qualificou essa informação como "um novo falso positivo".
A FANB e os corpos de segurança venezuelanos "mantêm presença efetiva na região fronteiriça venezuelana", para conter a violência e o narcotráfico "procedentes da Colômbia, flagelos que a Venezuela sofreu persistentemente há décadas e que se transformaram em uma verdadeira ameaça à ordem interna", acrescentou a Chancelaria venezuelana.
O governo do presidente Nicolás Maduro costuma qualificar como "falsos positivos" as informações que considera falsas e que são utilizadas como verdadeiras para justificar alguma ação posterior.
Ontem, a Colômbia denunciou que dois helicópteros e aproximadamente 30 militares venezuelanos entraram no território colombiano no domingo, o que considera "uma violação de soberania".
No entanto, a Chancelaria venezuelana insiste que esta é uma "acusação falsa" e reiterou que a FANB trabalha dentro da região fronteiriça da Venezuela, ao mesmo tempo em que assinalou que a corporação militar "deu um duro golpe" no "narcotráfico colombiano" ao desmantelar um acampamento que, segundo Caracas, funcionava em território venezuelano.
"Parece até coincidência" que tal informação venha à tona "no exato momento" em que o governo de Nicolás Maduro iniciou um plano de "recuperação" econômica para enfrentar a grave crise no país, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano.
Segundo o governo de Maduro, o "sucesso" deste plano "constitui uma ameaça letal aos interesses das máfias colombianas do contrabando de combustível, de produtos de primeira necessidade, do tráfico de drogas e armas, e também contra as estruturas dos grupos que se dedicaram a atacar o sistema financeiro da Venezuela".
Caracas reitera, portanto, que não cessará seus esforços para proteger sua população e "expulsar de seu território a praga da violência e do narcotráfico colombiano".
"A Venezuela afirma com seriedade que não existiu incursão aérea nem terrestre de nenhum tipo, assim como nenhum outro ato de violação da soberania nacional do país-irmão", disse o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em comunicado, ao mesmo tempo em que qualificou essa informação como "um novo falso positivo".
A FANB e os corpos de segurança venezuelanos "mantêm presença efetiva na região fronteiriça venezuelana", para conter a violência e o narcotráfico "procedentes da Colômbia, flagelos que a Venezuela sofreu persistentemente há décadas e que se transformaram em uma verdadeira ameaça à ordem interna", acrescentou a Chancelaria venezuelana.
O governo do presidente Nicolás Maduro costuma qualificar como "falsos positivos" as informações que considera falsas e que são utilizadas como verdadeiras para justificar alguma ação posterior.
Ontem, a Colômbia denunciou que dois helicópteros e aproximadamente 30 militares venezuelanos entraram no território colombiano no domingo, o que considera "uma violação de soberania".
No entanto, a Chancelaria venezuelana insiste que esta é uma "acusação falsa" e reiterou que a FANB trabalha dentro da região fronteiriça da Venezuela, ao mesmo tempo em que assinalou que a corporação militar "deu um duro golpe" no "narcotráfico colombiano" ao desmantelar um acampamento que, segundo Caracas, funcionava em território venezuelano.
"Parece até coincidência" que tal informação venha à tona "no exato momento" em que o governo de Nicolás Maduro iniciou um plano de "recuperação" econômica para enfrentar a grave crise no país, acrescentou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano.
Segundo o governo de Maduro, o "sucesso" deste plano "constitui uma ameaça letal aos interesses das máfias colombianas do contrabando de combustível, de produtos de primeira necessidade, do tráfico de drogas e armas, e também contra as estruturas dos grupos que se dedicaram a atacar o sistema financeiro da Venezuela".
Caracas reitera, portanto, que não cessará seus esforços para proteger sua população e "expulsar de seu território a praga da violência e do narcotráfico colombiano".
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