Trump acusa redes sociais de censurar as vozes de "milhões de pessoas"
Washington, 24 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou nesta sexta-feira sua conta pessoal do Twitter para acusar as redes sociais de censurar as vozes de "milhões de pessoas" e pediu a estas empresas que deixem o povo decidir "o que é real ou não".
"Os gigantes das redes sociais estão silenciando milhões de pessoas. Não podem fazer algo assim, inclusive isso faz com que tenhamos que seguir escutando veículos de imprensa falaciosos como a CNN, cujos índices de audiência caíram gravemente. As pessoas devem decidir o que é real ou não, sem censura!", disse o líder.
Embora Trump não tenha citado nenhuma empresa concretamente, seu protesto acontece depois que na quinta-feira o Google anunciou a eliminação de 58 contas do YouTube, Blogger e Google+ supostamente vinculadas ao Irã e envolvidas em campanhas de desinformação.
Além disso, nesta mesma semana Facebook e Twitter revelaram que tinham desativado centenas de contas nas redes sociais supostamente relacionadas com o Irã e que, sob identidades ocultas, divulgavam mentiras e outros conteúdos com a intenção de divulgar informação falsa.
Não é a primeira vez, no entanto, que o presidente dispara contra as redes sociais ao longo das últimas semanas.
Em 7 de agosto, Facebook, YouTube, e Spotify decidiram retirar de suas plataformas os programas de Alex Jones, um popular comunicador conhecido por usar o Infowars para divulgar teorias conspiratórias, as quais têm geralmente o Partido Democrata no ponto de mira.
O presidente reagiu àquela decisão acusando "as redes sociais de massas" de discriminar "as vozes republicanas/conservadoras".
"Não deixaremos que isto ocorra. Estão aplacando as vozes de muita gente de direita", escreveu então Trump, que no entanto admitiu que algumas destas opiniões eram "boas e outras ruins".
Curiosamente, o líder vive uma intensa relação de amor/ódio com as redes sociais, às quais recorre diariamente para expressar suas opiniões, mas que também lhe provocam desgosto, como quando um Tribunal de Nova York o obrigou a dar marcha à ré à decisão de bloquear alguns usuários críticos.
Aquela sentença, ditada em maio deste ano, considerava que bloquear usuários de sua conta pessoal do Twitter, que o próprio líder transformou em "um fórum público", constituía "um ponto de discriminação que viola a Primeira Emenda".
O presidente recorreu dessa decisão judicial.
"Os gigantes das redes sociais estão silenciando milhões de pessoas. Não podem fazer algo assim, inclusive isso faz com que tenhamos que seguir escutando veículos de imprensa falaciosos como a CNN, cujos índices de audiência caíram gravemente. As pessoas devem decidir o que é real ou não, sem censura!", disse o líder.
Embora Trump não tenha citado nenhuma empresa concretamente, seu protesto acontece depois que na quinta-feira o Google anunciou a eliminação de 58 contas do YouTube, Blogger e Google+ supostamente vinculadas ao Irã e envolvidas em campanhas de desinformação.
Além disso, nesta mesma semana Facebook e Twitter revelaram que tinham desativado centenas de contas nas redes sociais supostamente relacionadas com o Irã e que, sob identidades ocultas, divulgavam mentiras e outros conteúdos com a intenção de divulgar informação falsa.
Não é a primeira vez, no entanto, que o presidente dispara contra as redes sociais ao longo das últimas semanas.
Em 7 de agosto, Facebook, YouTube, e Spotify decidiram retirar de suas plataformas os programas de Alex Jones, um popular comunicador conhecido por usar o Infowars para divulgar teorias conspiratórias, as quais têm geralmente o Partido Democrata no ponto de mira.
O presidente reagiu àquela decisão acusando "as redes sociais de massas" de discriminar "as vozes republicanas/conservadoras".
"Não deixaremos que isto ocorra. Estão aplacando as vozes de muita gente de direita", escreveu então Trump, que no entanto admitiu que algumas destas opiniões eram "boas e outras ruins".
Curiosamente, o líder vive uma intensa relação de amor/ódio com as redes sociais, às quais recorre diariamente para expressar suas opiniões, mas que também lhe provocam desgosto, como quando um Tribunal de Nova York o obrigou a dar marcha à ré à decisão de bloquear alguns usuários críticos.
Aquela sentença, ditada em maio deste ano, considerava que bloquear usuários de sua conta pessoal do Twitter, que o próprio líder transformou em "um fórum público", constituía "um ponto de discriminação que viola a Primeira Emenda".
O presidente recorreu dessa decisão judicial.
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