Trump pede a procurador-geral que investigue corrupção "do outro lado"
Washington, 24 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou nesta sexta-feira a pressão sobre seu procurador-geral, Jeff Sessions, ao pedir-lhe para agir rápido e "investigar toda a corrupção dos seus adversários políticos".
"Vai, Jeff, você pode fazê-lo, o país está esperando!", escreveu Trump em uma nova onda de mensagens contra seu próprio procurador-geral.
Sessions, que tinha se mantido até agora à margem das críticas do presidente, se expressou na quinta-feira em um comunicado incomum que o Departamento de Justiça "não será influenciado de maneira inadequada por considerações políticas", ressaltando a independência de seus subordinados.
Os ataques de Trump ao procurador-geral, com quem mantém uma relação tensa há mais de um ano, se agravaram esta semana após o avanço da investigação sobre a trama russa, a decisão (judicial) contra seu ex-chefe de campanha Paul Manafort por evasão fiscal e fraude bancária, e a acusação de seu ex-advogado, Michael Cohen, que envolveu o presidente em um crime.
Trump expressou em várias ocasiões sua frustração com a decisão de Sessions de se afastar de tudo o que for relacionado com a investigação sobre a chamada "trama russa", devido aos seus próprios contatos com Moscou, uma medida que reduz a influência do secretário de Justiça sobre a investigação do promotor especial Robert Mueller.
As tensões entre ambos se tornaram "insustentáveis", segundo disse ontem à noite o influente senador republicano Lindsey Graham, por isso que ele previu que o atual secretário de Justiça não durará muito mais no cargo.
Sessions, ex-senador republicano, foi um dos primeiros e mais aguerridos defensores da candidatura de Trump à Casa Branca.
"Vai, Jeff, você pode fazê-lo, o país está esperando!", escreveu Trump em uma nova onda de mensagens contra seu próprio procurador-geral.
Sessions, que tinha se mantido até agora à margem das críticas do presidente, se expressou na quinta-feira em um comunicado incomum que o Departamento de Justiça "não será influenciado de maneira inadequada por considerações políticas", ressaltando a independência de seus subordinados.
Os ataques de Trump ao procurador-geral, com quem mantém uma relação tensa há mais de um ano, se agravaram esta semana após o avanço da investigação sobre a trama russa, a decisão (judicial) contra seu ex-chefe de campanha Paul Manafort por evasão fiscal e fraude bancária, e a acusação de seu ex-advogado, Michael Cohen, que envolveu o presidente em um crime.
Trump expressou em várias ocasiões sua frustração com a decisão de Sessions de se afastar de tudo o que for relacionado com a investigação sobre a chamada "trama russa", devido aos seus próprios contatos com Moscou, uma medida que reduz a influência do secretário de Justiça sobre a investigação do promotor especial Robert Mueller.
As tensões entre ambos se tornaram "insustentáveis", segundo disse ontem à noite o influente senador republicano Lindsey Graham, por isso que ele previu que o atual secretário de Justiça não durará muito mais no cargo.
Sessions, ex-senador republicano, foi um dos primeiros e mais aguerridos defensores da candidatura de Trump à Casa Branca.
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