Governo palestino condena cortes de ajudas de Trump
Jerusalém, 27 ago (EFE).- O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), liderado pelo primeiro-ministro Rami Hamdala, condenou nesta segunda-feira a decisão dos Estados Unidos de cortar "dramaticamente" mais de US$ 200 milhões de ajudas aos palestinos.
"O governo (do presidente Donald) Trump continua desmantelando a Agência de Ajuda e Trabalho das Nações Unidas (UNRWA, que se encarrega da ajuda aos refugiados palestinos) e tenta retirar o status de refugiado de milhões de palestinos", denunciou a ANP em comunicado.
"Depois de usar ajuda humanitária para ameaçar e pressionar a liderança palestina para que aceite um plano (de paz) vazio, conhecido como 'o pacto do século', o governo Trump planeja cometer um escândalo imoral contra os refugiados palestinos se dando o direito de abolir seus direitos históricos sem legitimidade", lamenta a nota do escritório de Hamdala.
"É um claro roubo da nossa humanidade, que levará a um maior caos na região", afirmou o porta-voz governamental, Ahmad Shami.
Por isso, "reiteramos o nosso pedido à comunidade internacional para que deixe de jogar o jogo de Trump e de (o primeiro-ministro de Israel, Benjamin) Netanyahu para apoiar a colonização, o apartheid e a rejeição dos direitos fundamentais palestinos", acrescentou Shami.
O porta-voz também acusou os líderes israelense e americano de "minar a iniciativa do (presidente palestino, Mahmoud) Abbas de fazer uma conferência internacional de paz para restabelecer a esperança da paz através da solução de dois estados, internacionalmente aceita".
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) também condenou na última sexta-feira a decisão americana de cancelar a ajuda de US$ 200 milhões destinados a financiar programas humanitários em Gaza e na Cisjordânia, e afirmou que os EUA fazem "uso de chantagem barata como ferramenta política".
Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da OLP, acusou Washington de "intimidar e castigar um povo sob ocupação", e exercer "mesquinharia econômica castigando as vítimas palestinas".
Os EUA anunciaram no último dia 23 sua decisão de cancelar a ajuda econômica para os territórios palestinos, e afirmaram que esses fundos serão agora usados para financiar "projetos de grande prioridade" em outros lugares.
Trump pediu ao seu Executivo que garanta que esses fundos sejam utilizados em consonância com "os interesses nacionais" de Washington para dar valor ao dinheiro fornecido por seus contribuintes, informou o Departamento de Estado em comunicado.
Em janeiro, a Casa Branca já tinha congelado o envio de US$ 65 milhões que tinham como destinatário a UNRWA, o que gerou graves problemas econômicos à organização.
"O governo (do presidente Donald) Trump continua desmantelando a Agência de Ajuda e Trabalho das Nações Unidas (UNRWA, que se encarrega da ajuda aos refugiados palestinos) e tenta retirar o status de refugiado de milhões de palestinos", denunciou a ANP em comunicado.
"Depois de usar ajuda humanitária para ameaçar e pressionar a liderança palestina para que aceite um plano (de paz) vazio, conhecido como 'o pacto do século', o governo Trump planeja cometer um escândalo imoral contra os refugiados palestinos se dando o direito de abolir seus direitos históricos sem legitimidade", lamenta a nota do escritório de Hamdala.
"É um claro roubo da nossa humanidade, que levará a um maior caos na região", afirmou o porta-voz governamental, Ahmad Shami.
Por isso, "reiteramos o nosso pedido à comunidade internacional para que deixe de jogar o jogo de Trump e de (o primeiro-ministro de Israel, Benjamin) Netanyahu para apoiar a colonização, o apartheid e a rejeição dos direitos fundamentais palestinos", acrescentou Shami.
O porta-voz também acusou os líderes israelense e americano de "minar a iniciativa do (presidente palestino, Mahmoud) Abbas de fazer uma conferência internacional de paz para restabelecer a esperança da paz através da solução de dois estados, internacionalmente aceita".
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) também condenou na última sexta-feira a decisão americana de cancelar a ajuda de US$ 200 milhões destinados a financiar programas humanitários em Gaza e na Cisjordânia, e afirmou que os EUA fazem "uso de chantagem barata como ferramenta política".
Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da OLP, acusou Washington de "intimidar e castigar um povo sob ocupação", e exercer "mesquinharia econômica castigando as vítimas palestinas".
Os EUA anunciaram no último dia 23 sua decisão de cancelar a ajuda econômica para os territórios palestinos, e afirmaram que esses fundos serão agora usados para financiar "projetos de grande prioridade" em outros lugares.
Trump pediu ao seu Executivo que garanta que esses fundos sejam utilizados em consonância com "os interesses nacionais" de Washington para dar valor ao dinheiro fornecido por seus contribuintes, informou o Departamento de Estado em comunicado.
Em janeiro, a Casa Branca já tinha congelado o envio de US$ 65 milhões que tinham como destinatário a UNRWA, o que gerou graves problemas econômicos à organização.
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