Espanha envia nota de protesto à OEA após ofensa de Almagro a Zapatero
Madri, 24 set (EFE).- A Espanha enviou nesta segunda-feira uma nota de protesto à Organização de Estados Americanos (OEA) pela ofensa do secretário-geral da entidade, Luis Almagro, ao ex-presidente do governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, que comandou o país entre 2004 e 2011.
Em entrevista à emissora colombiana "NTN" na última sexta-feira, Almagro afirmou que Zapatero tem "um problema muito grande de compreensão" sobre o caso da Venezuela e aconselhou que o ex-presidente do governo da Espanha "não seja imbecil".
A nota foi apresentada pelo embaixador da Espanha na OEA, Cristóbal Valdés. No texto, o governo espanhol manifestou sua "enérgica rejeição" às declarações de Almagro sobre Zapatero.
"As declarações constituem uma ofensa pessoal a Zapatero e afetam gravemente a imagem da Espanha. (...) Elas vão muito além do que poderia ser justificado por uma diferença de opiniões", afirmou o governo espanhol, que ainda considerou que Almagro utilizou de linguagem "absolutamente inadequada" na entrevista.
O embaixador espanhol na OEA também afirmou que o trabalho de mediação desenvolvido por Zapatero na Venezuela ocorre a "título estritamente pessoal", não tendo relação com o governo do país.
Zapatero mediou um debate político entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, ao lado dos ex-presidentes Leonel Fernández (República Dominicana), e Martín Torrijos (Panamá).
Em entrevista à emissora colombiana "NTN" na última sexta-feira, Almagro afirmou que Zapatero tem "um problema muito grande de compreensão" sobre o caso da Venezuela e aconselhou que o ex-presidente do governo da Espanha "não seja imbecil".
A nota foi apresentada pelo embaixador da Espanha na OEA, Cristóbal Valdés. No texto, o governo espanhol manifestou sua "enérgica rejeição" às declarações de Almagro sobre Zapatero.
"As declarações constituem uma ofensa pessoal a Zapatero e afetam gravemente a imagem da Espanha. (...) Elas vão muito além do que poderia ser justificado por uma diferença de opiniões", afirmou o governo espanhol, que ainda considerou que Almagro utilizou de linguagem "absolutamente inadequada" na entrevista.
O embaixador espanhol na OEA também afirmou que o trabalho de mediação desenvolvido por Zapatero na Venezuela ocorre a "título estritamente pessoal", não tendo relação com o governo do país.
Zapatero mediou um debate político entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, ao lado dos ex-presidentes Leonel Fernández (República Dominicana), e Martín Torrijos (Panamá).
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