Guterres adverte líderes mundiais sobre avanço das tecnologias militares
Nações Unidas, 25 set (EFE).- O secretário-geral da ONU, António Guterres, aproveitou nesta terça-feira seu discurso diante dos líderes mundiais ao inaugurar os debates da Assembleia Geral para advertir sobre o perigo dos chamados "robôs assassinos".
"A perspectiva de máquinas com o critério e o poder para acabar com vidas humanas é moralmente repugnante", disse Guterres.
O diplomata afirmou que os avanços na tecnologia militar são uma "ameaça direta" à responsabilidade comum de "garantir a paz e a segurança", sobretudo pela perspectiva de armas capazes de "selecionar e atacar" alvos por si próprias.
A ONU está trabalhando com especialistas para regulamentar ou proibir o uso das armas letais autônomas.
Segundo vários analistas, os avanços no âmbito da inteligência artificial permitirão em pouco tempo criar armas, por exemplo drones, capazes de operar de forma autônoma no campo de batalha e de tomar suas próprias decisões sem instruções humanas.
Guterres avisou hoje que reduzir a supervisão humana das armas complica os esforços na hora de lidar com ameaças, evitar escaladas de violência e cumprir com as normas humanitárias.
O chefe das Nações Unidas pediu aos líderes que utilizem a plataforma da ONU para trabalhar em um "futuro digital que seja seguro e benéfico para todos".
Além disso, lembrou que, apesar das vantagens que trazem em muitos âmbitos, as novas tecnologias estão sendo utilizadas por terroristas e por redes criminosas.
Guterres também advertiu sobre o perigo que pode representar uma "guerra cibernética", na qual, além de equipamentos militares, infraestruturas civis fundamentais podem ser afetadas.
"A perspectiva de máquinas com o critério e o poder para acabar com vidas humanas é moralmente repugnante", disse Guterres.
O diplomata afirmou que os avanços na tecnologia militar são uma "ameaça direta" à responsabilidade comum de "garantir a paz e a segurança", sobretudo pela perspectiva de armas capazes de "selecionar e atacar" alvos por si próprias.
A ONU está trabalhando com especialistas para regulamentar ou proibir o uso das armas letais autônomas.
Segundo vários analistas, os avanços no âmbito da inteligência artificial permitirão em pouco tempo criar armas, por exemplo drones, capazes de operar de forma autônoma no campo de batalha e de tomar suas próprias decisões sem instruções humanas.
Guterres avisou hoje que reduzir a supervisão humana das armas complica os esforços na hora de lidar com ameaças, evitar escaladas de violência e cumprir com as normas humanitárias.
O chefe das Nações Unidas pediu aos líderes que utilizem a plataforma da ONU para trabalhar em um "futuro digital que seja seguro e benéfico para todos".
Além disso, lembrou que, apesar das vantagens que trazem em muitos âmbitos, as novas tecnologias estão sendo utilizadas por terroristas e por redes criminosas.
Guterres também advertiu sobre o perigo que pode representar uma "guerra cibernética", na qual, além de equipamentos militares, infraestruturas civis fundamentais podem ser afetadas.
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