China e Rússia desafiam EUA e pedem menos sanções contra Coreia do Norte
Nações Unidas, 27 set (EFE).- Os ministros das Relações Exteriores de Rússia, Sergei Lavrov, e China, Wang Yi, responderam nesta quinta-feira o pedido dos Estados Unidos para aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte e consideraram que as sanções devem diminuir devido aos avanços de Pyongyang no diálogo com Seul e Washington.
Em uma sessão do Conselho de Segurança da ONU, Lavrov e Wang defenderam a necessidade de diminuir as sanções contra a Coreia do Norte, minutos depois de o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ter pedido a colocação em prática dessas restrições.
Lavrov considerou que a comunidade internacional deveria "revisar as sanções" devido à mudança de postura do líder norte-coreano, Kim Jong-un, que no último ano ordenou o desmantelamento de bases militares em território norte-coreano e suspendeu os testes de mísseis balísticos.
"É inaceitável que as sanções contra a Coreia se transformem em um instrumento de punição coletiva", ressaltou o chanceler russo.
Wang considerou que as "sanções não devem ser um fim em si só" e pediu avanços na assinatura de um tratado de paz entre Coreia do Norte e Coreia Sul para dar fim ao estado de guerra que tecnicamente se mantém na península desde a Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício.
"A declaração do fim da Guerra da Coreia ajudaria a construir uma confiança básica, facilitaria ainda mais a desnuclearização e propiciaria as condições para um acordo de paz definitiva", afirmou Wang.
Nos últimos anos, o Conselho de Segurança da ONU endureceu de maneira considerável as sanções contra a Coreia do Norte em resposta a seus testes nucleares e com mísseis, mas os EUA acreditam que alguns países não estão fazendo todo o necessário para colocá-las em prática.
Washington afirma que a Coreia do Norte conseguiu burlar os limites impostos a suas importações de produtos petrolíferos refinados através do contrabando e, por isso, pediu ao Conselho de Segurança que ordene a cessação imediata de todo o fornecimento de produtos.
Por enquanto, a solicitação foi travada por Rússia e China, que pediram mais tempo e informações antes de darem sinal verde.
Em uma sessão do Conselho de Segurança da ONU, Lavrov e Wang defenderam a necessidade de diminuir as sanções contra a Coreia do Norte, minutos depois de o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ter pedido a colocação em prática dessas restrições.
Lavrov considerou que a comunidade internacional deveria "revisar as sanções" devido à mudança de postura do líder norte-coreano, Kim Jong-un, que no último ano ordenou o desmantelamento de bases militares em território norte-coreano e suspendeu os testes de mísseis balísticos.
"É inaceitável que as sanções contra a Coreia se transformem em um instrumento de punição coletiva", ressaltou o chanceler russo.
Wang considerou que as "sanções não devem ser um fim em si só" e pediu avanços na assinatura de um tratado de paz entre Coreia do Norte e Coreia Sul para dar fim ao estado de guerra que tecnicamente se mantém na península desde a Guerra da Coreia (1950-1953), que terminou com um armistício.
"A declaração do fim da Guerra da Coreia ajudaria a construir uma confiança básica, facilitaria ainda mais a desnuclearização e propiciaria as condições para um acordo de paz definitiva", afirmou Wang.
Nos últimos anos, o Conselho de Segurança da ONU endureceu de maneira considerável as sanções contra a Coreia do Norte em resposta a seus testes nucleares e com mísseis, mas os EUA acreditam que alguns países não estão fazendo todo o necessário para colocá-las em prática.
Washington afirma que a Coreia do Norte conseguiu burlar os limites impostos a suas importações de produtos petrolíferos refinados através do contrabando e, por isso, pediu ao Conselho de Segurança que ordene a cessação imediata de todo o fornecimento de produtos.
Por enquanto, a solicitação foi travada por Rússia e China, que pediram mais tempo e informações antes de darem sinal verde.
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