Depois da Etiópia, Ruanda também anuncia gabinete com 50% de mulheres
Kigali, 19 out (EFE).- Ruanda se tornou o segundo país da África, depois da Etiópia, a aprovar um governo com metade dos ministérios composto por mulheres, um fato histórico na nação que já tinha o Parlamento com maioria feminina.
"Como mulheres ruandesas nos sentimos muito felizes em ter uma liderança política que nos permita atingir a igualdade de gênero", declarou nesta sexta-feira a ministra de Agricultura e Pecuária, Gerardine Mukeshimana, à Agência Efe.
Ela é uma das 13 mulheres que integrarão o gabinete do presidente Paul Kagame, depois de ele anunciar no fim da noite de ontem uma reestruturação que reduzia o número de ministérios de 31 para 26 e garantia a paridade.
Ruanda também conta com maioria feminina no Parlamento - em parte por causa da Constituição de 2003, que reserva para elas 30% dos assentos. Na atual gestão elas representam 60% das cadeiras.
No início da semana, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, fez a mesma determinação e nomeou dez mulheres como parte do seu governo, incluindo para a pasta de Defesa, que passou a ser liderada por Aisha Mohammed.
A decisão foi muito elogiada pela União Africana (UA), que pediu que outros países da região seguissem o exemplo e adotassem medidas a favor da paridade de gênero.
Hoje, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, parabenizou Ruanda pela decisão. No Twitter, ele afirmou que "é o momento de reconhecer mulheres e homens africanos como iguais na política, a fim de trabalhar pela África desejada".
"Como mulheres ruandesas nos sentimos muito felizes em ter uma liderança política que nos permita atingir a igualdade de gênero", declarou nesta sexta-feira a ministra de Agricultura e Pecuária, Gerardine Mukeshimana, à Agência Efe.
Ela é uma das 13 mulheres que integrarão o gabinete do presidente Paul Kagame, depois de ele anunciar no fim da noite de ontem uma reestruturação que reduzia o número de ministérios de 31 para 26 e garantia a paridade.
Ruanda também conta com maioria feminina no Parlamento - em parte por causa da Constituição de 2003, que reserva para elas 30% dos assentos. Na atual gestão elas representam 60% das cadeiras.
No início da semana, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, fez a mesma determinação e nomeou dez mulheres como parte do seu governo, incluindo para a pasta de Defesa, que passou a ser liderada por Aisha Mohammed.
A decisão foi muito elogiada pela União Africana (UA), que pediu que outros países da região seguissem o exemplo e adotassem medidas a favor da paridade de gênero.
Hoje, o presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat, parabenizou Ruanda pela decisão. No Twitter, ele afirmou que "é o momento de reconhecer mulheres e homens africanos como iguais na política, a fim de trabalhar pela África desejada".
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