Pence diz que assassinato de Khashoggi é "ataque à imprensa livre"
Washington, 23 out (EFE).- O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, qualificou nesta terça-feira o "brutal" assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi de "ataque à imprensa livre e independente".
"Este brutal assassinato de um jornalista, de um homem inocente, de um dissidente, não ficará sem uma resposta americana", afirmou Pence em uma conferência patrocinada pelo jornal "The Washington Post".
O vice-presidente ressaltou que o governo americano utilizará "todos os meios à disposição" para solucionar o caso.
Neste sentido, Pence confirmou a viagem da diretora da CIA, Gina Haspel, à Turquia para revisar "provas" do ocorrido, para depois informar suas conclusões ao presidente dos EUA, Donald Trump.
Nesta terça-feira, Trump afirmou "não estar satisfeito" com as explicações dadas até agora pelo governo saudita.
Pence se pronunciou assim horas depois de o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmar que o "selvagem assassinato" de Khashoggi no consulado saudita em Istambul foi "planejado".
Erdogan pediu ao rei saudita, Salman bin Abdulaziz, que revele a identidade do suposto "colaborador local" que ajudou, de acordo com a versão de Riad, as autoridades consulares a se desfazerem do corpo do jornalista.
Depois de várias informações contraditórias, na última sexta-feira Arábia Saudita admitiu que Khashoggi morreu em uma "briga" dentro do consulado no dia 2 de outubro e ordenou a detenção de 18 suspeitos.
Além disso, o governo saudita informou que está tomando todas as medidas para que os "envolvidos diretos" prestem contas do ocorrido, "seja quem for", e acrescentou que formou uma comissão ministerial, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, para "reformar" o serviço de Inteligência do país.
"Este brutal assassinato de um jornalista, de um homem inocente, de um dissidente, não ficará sem uma resposta americana", afirmou Pence em uma conferência patrocinada pelo jornal "The Washington Post".
O vice-presidente ressaltou que o governo americano utilizará "todos os meios à disposição" para solucionar o caso.
Neste sentido, Pence confirmou a viagem da diretora da CIA, Gina Haspel, à Turquia para revisar "provas" do ocorrido, para depois informar suas conclusões ao presidente dos EUA, Donald Trump.
Nesta terça-feira, Trump afirmou "não estar satisfeito" com as explicações dadas até agora pelo governo saudita.
Pence se pronunciou assim horas depois de o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, afirmar que o "selvagem assassinato" de Khashoggi no consulado saudita em Istambul foi "planejado".
Erdogan pediu ao rei saudita, Salman bin Abdulaziz, que revele a identidade do suposto "colaborador local" que ajudou, de acordo com a versão de Riad, as autoridades consulares a se desfazerem do corpo do jornalista.
Depois de várias informações contraditórias, na última sexta-feira Arábia Saudita admitiu que Khashoggi morreu em uma "briga" dentro do consulado no dia 2 de outubro e ordenou a detenção de 18 suspeitos.
Além disso, o governo saudita informou que está tomando todas as medidas para que os "envolvidos diretos" prestem contas do ocorrido, "seja quem for", e acrescentou que formou uma comissão ministerial, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, para "reformar" o serviço de Inteligência do país.
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