Premiê da Hungria acusa líderes da UE de quererem criar "império europeu"
Budapeste, 23 out (EFE).- O primeiro-ministro da Hungria, o nacionalista Viktor Orbán, manifestou nesta terça-feira em Budapeste que a União Europeia (UE) é liderada por políticos que querem fundar um "império europeu".
Por conta de uma comemoração da Revolução Húngara de 1956, Orbán disse que "Bruxelas está dominada por aqueles que, ao invés vez da união de nações livres, querem fundar um império europeu, dirigido pelos burocratas", segundo a agência de notícias oficial "MTI".
Estes políticos "são favoráveis à imigração e esperam que todos os países (comunitários) se transformem em multiculturais", opinou o primeiro-ministro, que centrou seu discurso político em uma virulenta rejeição à imigração, que considera como um perigo para a cultura europeia e cristã.
Por outro lado, acusou os líderes europeus de não terem defendido "as fronteiras da Europa diante dos imigrantes".
"Se nós fomos capazes, eles também poderiam ter feito", enfatizou Orbán, em alusão às cercas que o governo húngaro construiu para deter os refugiados em 2015.
Durante a tarde, vários partidos da oposição protestaram em Budapeste contra Orbán, em uma manifestação convocada "pela liberdade e contra a corrupção".
A Hungria comemora hoje o aniversário da Revolução Húngara de 23 de outubro de 1956, que derrubou o estado comunista e resistiu ao ataque brutal do Exército Vermelho em 4 de novembro, levando centenas de milhares de húngaros a fugirem para o Ocidente.
Por conta de uma comemoração da Revolução Húngara de 1956, Orbán disse que "Bruxelas está dominada por aqueles que, ao invés vez da união de nações livres, querem fundar um império europeu, dirigido pelos burocratas", segundo a agência de notícias oficial "MTI".
Estes políticos "são favoráveis à imigração e esperam que todos os países (comunitários) se transformem em multiculturais", opinou o primeiro-ministro, que centrou seu discurso político em uma virulenta rejeição à imigração, que considera como um perigo para a cultura europeia e cristã.
Por outro lado, acusou os líderes europeus de não terem defendido "as fronteiras da Europa diante dos imigrantes".
"Se nós fomos capazes, eles também poderiam ter feito", enfatizou Orbán, em alusão às cercas que o governo húngaro construiu para deter os refugiados em 2015.
Durante a tarde, vários partidos da oposição protestaram em Budapeste contra Orbán, em uma manifestação convocada "pela liberdade e contra a corrupção".
A Hungria comemora hoje o aniversário da Revolução Húngara de 23 de outubro de 1956, que derrubou o estado comunista e resistiu ao ataque brutal do Exército Vermelho em 4 de novembro, levando centenas de milhares de húngaros a fugirem para o Ocidente.
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