Imprensa britânica diz que período de transição do "brexit" pode durar anos
Londres, 24 out (EFE).- O período de transição do "brexit", que começará no dia 29 de março de 2019 e decorrerá até ao final de 2020, pode durar anos, apesar da promessa da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, que uma extensão seria apenas por alguns meses, informa nesta quarta-feira o jornal britânico "The Times".
A premier propôs ampliar essa transição, chamada de "período de implementação", por mais algum tempo, a fim de resolver o problema da fronteira entre as duas Irlandas, principal empecilho das negociações do "brexit", a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
O Reino Unido e a UE ainda não superam suas diferenças sobre o que fazer com a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda para que siga sendo invisível no caso de Londres e Bruxelas não chegarem a um acordo sobre sua futura relação comercial durante o período de transição.
Todas as partes estão empenhadas em garantir que não haja nenhuma fronteira física entre as duas Irlandas para não prejudicar suas economias ou o processo de paz na província britânica.
Diante destas dificuldades, Theresa May contempla a ideia de prolongar o período de transição, algo que não foi bem recebido pela ala mais eurocética do seu partido, o Conservador.
Conforme revela hoje o jornal "The Times", esse período possivelmente pode durar anos e sendo revisado anualmente em sua extensão, enquanto os eurocéticos insistem que um acordo que trata a Irlanda do Norte diferente do resto do país não deve ser aceito.
A UE propôs que a província permaneça na união aduaneira europeia e que essa barreira está localizada no mar da Irlanda, que separa a ilha da Irlanda da Grã-Bretanha, mas isto é inaceitável para o governo britânico por razões constitucionais, pois implicaria que haveria um tipo de fronteira entre a província e a Grã-Bretanha.
A primeira-ministra foi convocada para hoje à tarde pelo chamado Comitê 1922, que reúne os deputados conservadores, após que o fim de semana os veículos de imprensa destacaram que cada vez são mais os parlamentares estão insatisfeitos com a negociação do "brexit".
Theresa May pode se submetida a um voto de confiança de seu grupo parlamentar, se 48 deputados conservadores derem a esse comitê duas cartas para exigir que ele seja retirada como líder do partido.
A premier propôs ampliar essa transição, chamada de "período de implementação", por mais algum tempo, a fim de resolver o problema da fronteira entre as duas Irlandas, principal empecilho das negociações do "brexit", a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
O Reino Unido e a UE ainda não superam suas diferenças sobre o que fazer com a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda para que siga sendo invisível no caso de Londres e Bruxelas não chegarem a um acordo sobre sua futura relação comercial durante o período de transição.
Todas as partes estão empenhadas em garantir que não haja nenhuma fronteira física entre as duas Irlandas para não prejudicar suas economias ou o processo de paz na província britânica.
Diante destas dificuldades, Theresa May contempla a ideia de prolongar o período de transição, algo que não foi bem recebido pela ala mais eurocética do seu partido, o Conservador.
Conforme revela hoje o jornal "The Times", esse período possivelmente pode durar anos e sendo revisado anualmente em sua extensão, enquanto os eurocéticos insistem que um acordo que trata a Irlanda do Norte diferente do resto do país não deve ser aceito.
A UE propôs que a província permaneça na união aduaneira europeia e que essa barreira está localizada no mar da Irlanda, que separa a ilha da Irlanda da Grã-Bretanha, mas isto é inaceitável para o governo britânico por razões constitucionais, pois implicaria que haveria um tipo de fronteira entre a província e a Grã-Bretanha.
A primeira-ministra foi convocada para hoje à tarde pelo chamado Comitê 1922, que reúne os deputados conservadores, após que o fim de semana os veículos de imprensa destacaram que cada vez são mais os parlamentares estão insatisfeitos com a negociação do "brexit".
Theresa May pode se submetida a um voto de confiança de seu grupo parlamentar, se 48 deputados conservadores derem a esse comitê duas cartas para exigir que ele seja retirada como líder do partido.
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