Dinamarca chama embaixador para consultas e acusa Irã de planejar atentado
Copenhague, 30 out (EFE).- O governo da Dinamarca chamou para consultas nesta terça-feira seu embaixador em Teerã horas depois de acusar a inteligência iraniana de preparar um atentado em território dinamarquês contra opositores ao regime do Irã.
O anúncio foi realizado em entrevista coletiva pelo ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Anders Samuelsen, que admitiu que se trata de um passo "incomum" e destacou a importância de enviar um sinal "claro" diante de algo que qualificou como "totalmente inaceitável".
A embaixadora iraniana em Copenhague tinha sido convocada antes à sede de Relações Exteriores na capital dinamarquesa para protestar pelo que a Dinamarca considera uma operação da inteligência iraniana.
Um porta-voz de Teerã negou as acusações em um e-mail enviado à emissora de televisão pública dinamarquesa "DR", acentuando-as de "exemplo" de "uma série de conspirações e planos para tentar destruir" o Irã, ao mesmo tempo em que ressaltou a importância de manter boas relações com a União Europeia (UE).
"É o governo iraniano o que está por trás, o Estado iraniano", garantiu Samuelsen.
O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, acrescentou na sua conta no Twitter que "mais ações contra o Irã serão discutidas no seio da UE".
Os Estados Unidos se retiraram este ano do acordo nuclear com o Irã e voltaram a impor as sanções que tinham sido eliminadas, enquanto as outras cinco potências (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) seguem respaldando o pacto.
A polícia dinamarquesa tinha informado horas antes que uma operação policial realizada no mês passado em todo o país estava vinculada com uma suposta tentativa de atentado e que nela foi detido um norueguês de origem iraniana.
"É um caso que trata sobre atividade de inteligência iraniana, que acreditamos que planejava um atentado na Dinamarca", disse o chefe dos serviços secretos dinamarqueses (PET), Finn Borch Andersen.
Os alvos do atentado eram cidadãos do Irã que residem em Ringsted, ao sudoeste de Copenhague, e pertencem ao Movimento de Luta Árabe para a Libertação de Ahvaz (ASMLA), um grupo separatista iraniano.
O líder desse grupo na Dinamarca recebeu proteção policial no segundo semestre desse ano depois que o PET descobriu uma ameaça concreta contra ele, uma medida que estendeu em setembro a outras duas pessoas da seção dinamarquesa do ASMLA, segundo se soube hoje.
A polícia dinamarquesa, que contou com a ajuda dos serviços de inteligência da Suécia e da Noruega, considera que o risco de um atentado continua ativo.
O anúncio foi realizado em entrevista coletiva pelo ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Anders Samuelsen, que admitiu que se trata de um passo "incomum" e destacou a importância de enviar um sinal "claro" diante de algo que qualificou como "totalmente inaceitável".
A embaixadora iraniana em Copenhague tinha sido convocada antes à sede de Relações Exteriores na capital dinamarquesa para protestar pelo que a Dinamarca considera uma operação da inteligência iraniana.
Um porta-voz de Teerã negou as acusações em um e-mail enviado à emissora de televisão pública dinamarquesa "DR", acentuando-as de "exemplo" de "uma série de conspirações e planos para tentar destruir" o Irã, ao mesmo tempo em que ressaltou a importância de manter boas relações com a União Europeia (UE).
"É o governo iraniano o que está por trás, o Estado iraniano", garantiu Samuelsen.
O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, acrescentou na sua conta no Twitter que "mais ações contra o Irã serão discutidas no seio da UE".
Os Estados Unidos se retiraram este ano do acordo nuclear com o Irã e voltaram a impor as sanções que tinham sido eliminadas, enquanto as outras cinco potências (Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) seguem respaldando o pacto.
A polícia dinamarquesa tinha informado horas antes que uma operação policial realizada no mês passado em todo o país estava vinculada com uma suposta tentativa de atentado e que nela foi detido um norueguês de origem iraniana.
"É um caso que trata sobre atividade de inteligência iraniana, que acreditamos que planejava um atentado na Dinamarca", disse o chefe dos serviços secretos dinamarqueses (PET), Finn Borch Andersen.
Os alvos do atentado eram cidadãos do Irã que residem em Ringsted, ao sudoeste de Copenhague, e pertencem ao Movimento de Luta Árabe para a Libertação de Ahvaz (ASMLA), um grupo separatista iraniano.
O líder desse grupo na Dinamarca recebeu proteção policial no segundo semestre desse ano depois que o PET descobriu uma ameaça concreta contra ele, uma medida que estendeu em setembro a outras duas pessoas da seção dinamarquesa do ASMLA, segundo se soube hoje.
A polícia dinamarquesa, que contou com a ajuda dos serviços de inteligência da Suécia e da Noruega, considera que o risco de um atentado continua ativo.
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