França considera novo poder político no Brasil "inquietante"
Paris, 31 out (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, considerou nesta quarta-feira "inquietante" a eleição de Jair Bolsonaro como novo presidente do Brasil, mas disse que, além das declarações em campanha, é preciso esperar para ver o que acontecerá na prática.
"Constataremos a partir dos fatos as posições do novo presidente", afirmou Le Drian em entrevista à emissora "RTL".
Perguntado sobre o novo poder resultante das eleições presidenciais do último domingo no Brasil, o ministro respondeu que é uma "extrema direita que flerta com valores que sempre combatemos na Europa. É inquietante".
O chefe da diplomacia francesa acrescentou que a vitória de Bolsonaro é efeito de uma sucessão de crises por conta de corrupção, de violência urbana, do impeachment de Dilma Rousseff e do processo que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Le Drian ressaltou que embora tenha sido anunciado durante a campanha Bolsonaro que o Brasil deixaria o Acordo de Paris contra a mudança climática e que a Constituição seria modificada, a postura agora é diferente.
O ministro lembrou que "os interesses da França são enormes" no Brasil e informou que seus compromissos serão verificados com base nos "fatos" para "eventualmente colaborar" com o novo presidente.
Em uma primeira declaração após a vitória de Bolsonaro no domingo, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que quer que os dois países mantenham a parceria estratégica baseada em "valores comuns de respeito e de promoção dos princípios democráticos".
Macron insistiu que a França pretende seguir cooperando a partir do "respeito aos valores" para enfrentar "os grandes desafios contemporâneos do nosso planeta, tanto no campo da paz e da segurança internacional como no da diplomacia ambiental e dos compromissos do Acordo de Paris sobre o clima".
"Constataremos a partir dos fatos as posições do novo presidente", afirmou Le Drian em entrevista à emissora "RTL".
Perguntado sobre o novo poder resultante das eleições presidenciais do último domingo no Brasil, o ministro respondeu que é uma "extrema direita que flerta com valores que sempre combatemos na Europa. É inquietante".
O chefe da diplomacia francesa acrescentou que a vitória de Bolsonaro é efeito de uma sucessão de crises por conta de corrupção, de violência urbana, do impeachment de Dilma Rousseff e do processo que levou à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Le Drian ressaltou que embora tenha sido anunciado durante a campanha Bolsonaro que o Brasil deixaria o Acordo de Paris contra a mudança climática e que a Constituição seria modificada, a postura agora é diferente.
O ministro lembrou que "os interesses da França são enormes" no Brasil e informou que seus compromissos serão verificados com base nos "fatos" para "eventualmente colaborar" com o novo presidente.
Em uma primeira declaração após a vitória de Bolsonaro no domingo, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que quer que os dois países mantenham a parceria estratégica baseada em "valores comuns de respeito e de promoção dos princípios democráticos".
Macron insistiu que a França pretende seguir cooperando a partir do "respeito aos valores" para enfrentar "os grandes desafios contemporâneos do nosso planeta, tanto no campo da paz e da segurança internacional como no da diplomacia ambiental e dos compromissos do Acordo de Paris sobre o clima".
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