Almagro promete "justiça" para vítimas de cubanos em Nicarágua e Venezuela
Washington, 7 dez (EFE).- O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, prometeu nesta sexta-feira que acabará com a "impunidade" do governo cubano e "fará justiça" em países, como a Venezuela e a Nicarágua, onde cidadãos cubanos supostamente foram responsáveis por dirigir "torturas".
"Já passou da hora de acabar com a impunidade dos ditadores cubanos, faremos justiça, faremos justiça nos países da América Latina que sofreram esta agressão, tortura, repressão e privação de liberdades", disse Almagro na abertura de uma conferência na OEA sobre direitos humanos em Cuba.
O responsável da OEA disse ter recebido denúncias de pessoas de Nicarágua e Venezuela que garantiram terem sido torturadas na presença de cubanos.
"Na Nicarágua, ouvimos depoimentos de vítimas de tortura que garantem que cubanos estavam presentes enquanto eram torturados", afirmou Almagro.
Na Venezuela, explicou o secretário-geral da OEA, há cerca de 46 mil cubanos que atuam como "uma força de ocupação que ensina a torturar, a reprimir, que faz trabalhos de inteligência, que faz trabalhos de imigração".
Em 2017, o jornal comunista cubano "Juventud Rebelde" informou que os 46 mil cubanos presentes na Venezuela ajudavam em 20 programas sociais, entre eles o chamado 'Barrio Adentro', que busca fortalecer o sistema de saúde pública.
Almagro, que ontem anunciou que tentará a reeleição para o mandato 2020-2025, afirmou que combater "a privação de liberdades" em Cuba será uma "prioridade na agenda interamericana".
"Enquanto Cuba for uma ditadura, perseguindo, assassinando, torturando e silenciando sua gente, e ensinando outros da região a perseguir, a assassinar, a torturar e a silenciar, não poderemos ter um hemisfério completamente desprovido de más práticas que afetam a liberdade, a democracia e a paz", ressaltou Almagro.
Cuba, membro da OEA desde a sua criação em 1948, foi suspensa em 1962 após o triunfo da revolução liderada por Fidel Castro devido à sua adesão ao marxismo-leninismo no contexto da Guerra Fria entre o bloco capitalista liderado pelos EUA e o comunista dirigido pela União Soviética.
Depois de décadas de confronto, em 2009, a OEA encerrou a suspensão de Cuba, mas a ilha se negou a voltar à organização.
"Já passou da hora de acabar com a impunidade dos ditadores cubanos, faremos justiça, faremos justiça nos países da América Latina que sofreram esta agressão, tortura, repressão e privação de liberdades", disse Almagro na abertura de uma conferência na OEA sobre direitos humanos em Cuba.
O responsável da OEA disse ter recebido denúncias de pessoas de Nicarágua e Venezuela que garantiram terem sido torturadas na presença de cubanos.
"Na Nicarágua, ouvimos depoimentos de vítimas de tortura que garantem que cubanos estavam presentes enquanto eram torturados", afirmou Almagro.
Na Venezuela, explicou o secretário-geral da OEA, há cerca de 46 mil cubanos que atuam como "uma força de ocupação que ensina a torturar, a reprimir, que faz trabalhos de inteligência, que faz trabalhos de imigração".
Em 2017, o jornal comunista cubano "Juventud Rebelde" informou que os 46 mil cubanos presentes na Venezuela ajudavam em 20 programas sociais, entre eles o chamado 'Barrio Adentro', que busca fortalecer o sistema de saúde pública.
Almagro, que ontem anunciou que tentará a reeleição para o mandato 2020-2025, afirmou que combater "a privação de liberdades" em Cuba será uma "prioridade na agenda interamericana".
"Enquanto Cuba for uma ditadura, perseguindo, assassinando, torturando e silenciando sua gente, e ensinando outros da região a perseguir, a assassinar, a torturar e a silenciar, não poderemos ter um hemisfério completamente desprovido de más práticas que afetam a liberdade, a democracia e a paz", ressaltou Almagro.
Cuba, membro da OEA desde a sua criação em 1948, foi suspensa em 1962 após o triunfo da revolução liderada por Fidel Castro devido à sua adesão ao marxismo-leninismo no contexto da Guerra Fria entre o bloco capitalista liderado pelos EUA e o comunista dirigido pela União Soviética.
Depois de décadas de confronto, em 2009, a OEA encerrou a suspensão de Cuba, mas a ilha se negou a voltar à organização.
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