China comprará 5 milhões de toneladas de soja dos EUA por dia, segundo Trump
Washington, 31 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quinta-feira que a China aceitou comprar 5 milhões de toneladas de soja americana por dia, e disse que planeja reunir-se "uma ou duas vezes" com seu homólogo chinês, Xi Jinping, para fechar um acordo sobre as diferenças comerciais bilaterais.
Trump se reuniu na Casa Branca com o vice-primeiro-ministro da China, Liu He, ao término de dois dias de negociações entre as duas principais potências econômicas mundiais para conter a guerra comercial entre ambas.
O governante americano afirmou que a China se comprometeu a comprar "5 milhões de toneladas de soja por dia", e previu que isso deixará "muito felizes" os agricultores dos EUA.
A delegação chinesa leu uma carta na qual Xi pedia a Trump para continuar com "um clima de respeito mútuo" e para que se encontrassem no "meio do caminho", enquanto o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer, ressaltou que houve "avanços" esta semana, mas que ainda restam "muitas" coisas a abordar.
A equipe negociadora americana viajará para a China em fevereiro para continuar o diálogo, segundo Trump, que antecipou que planeja reunir-se "uma ou duas vezes" com Xi para finalizar as negociações, mas que isso ocorrerá apenas quando houver acordos substanciais.
O presidente dos EUA não descartou que sua possível visita para se reunir com Xi possa fazer parte de uma viagem na qual também terá sua segunda cúpula com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, cuja data e lugar serão anunciados "no início da semana que vem".
Trump deu como prazo até o dia 1º de março para conseguir um acordo com a China e, caso contrário, prometeu elevar de 10% a 25% as tarifas que aplica sobre importações chinesas no valor de US$ 200 bilhões.
As conversas acontecem em um momento complicado nas relações entre Washington e Pequim, depois que o Departamento de Justiça dos EUA anunciou esta semana a apresentação de acusações formais contra a empresa tecnológica chinesa Huawei por fraude bancária através da violação das sanções ao Irã e por roubo de segredos comerciais.
O Departamento de Justiça também pediu a extradição da diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, que se encontra no Canadá em liberdade sob fiança a pedido das autoridades americanas.
No entanto, Trump assegurou que nesta rodada de negociação não se tratou o tema da Huawei, e ainda diminuiu a importância da sua influência nas conversas. EFE
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