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Reeleito, presidente nigeriano promete combater a insegurança e a corrupção

27/02/2019 06h25

Abuja, 27 fev (EFE).- O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, disse nesta quarta-feira que estará focado em combater a insegurança e a corrupção, além de modernizar a economia do país, após ser reeleito para um novo mandato de quatro anos.

"O foco continuará na segurança, na economia e na guerra contra a corrupção", disse o líder em discurso transmitido pela emissora pública de TV, pouco após que a Comissão Eleitoral Independente da Nigéria (INEC, sigla em inglês) divulgasse os resultados finais das eleições do último sábado.

Buhari, de 76 anos e líder do governante Congresso de Todos os Progressistas (APC), ganhou em 19 dos 36 estados, enquanto seu rival Atiku Abubakar, líder do opositor Partido Democrático Popular (PDP), venceu em 17 estados e na capital Abuja.

O presidente obteve cerca de 15,2 milhões de votos, enquanto Abubakar ficou com pouco mais de 11,2 milhões, afirmou o presidente da INEC, Mahmood Yakubu, em comunicado oficial.

A participação nas eleições foi baixa, já que dos 82,34 milhões de eleitores registrados, o "número total de eleitores credenciados" ficou em 29,36 milhões, afirmou o chefe da INEC.

Em suas observações da sede da APC, em Abuja, Buhari expressou sua gratidão aos nigerianos por dar-lhe novamente "a oportunidade" de liderar o país e elogiou seus companheiros de partido por trabalharem duro pela vitória.

O presidente também expressou sua tristeza pelos violentos incidentes que ocorreram durante o pleito, que, segundo observadores de associações civis, deixaram pelo menos 39 mortos.

"As agências de segurança intensificarão seus esforços para proteger os eleitores durante as próximas eleições do dia 9 de março", declarou Buhari, em relação ao pleito onde serão eleitos governadores e legisladores estaduais.

O PDP já tinha rejeitado os resultados ao tachá-los de "incorretos e inaceitáveis", segundo disse o presidente do partido, Uche Secondus, em entrevista coletiva na capital nigeriana. EFE