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Trump conversa por telefone com Putin sobre Venezuela, Ucrânia e Coréia do Norte

16.jul.2018 - Presidente dos EUA, Donald Trump, encontra-se com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Helsinque, Finlândia - REUTERS/Kevin Lamarque
16.jul.2018 - Presidente dos EUA, Donald Trump, encontra-se com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Helsinque, Finlândia Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

03/05/2019 13h51

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou nesta sexta-feira (3) durante mais de uma hora por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a situação na Venezuela, além de Ucrânia, Coreia do Norte e de um possível novo acordo nuclear que incluiria a China.

A conversa foi revelada pelos porta-vozes da Casa Branca, Sarah Sanders, e do Kremlin, Dimitri Peskov. Por enquanto, apenas o governo americano divulgou detalhes sobre o conteúdo do diálogo entre os dois presidentes. A Rússia não deu mais informações.

Sanders afirmou que Trump reiterou a Putin a necessidade de uma "transição pacífica" na Venezuela, que vive grave crise desde o levante iniciado pelo líder da oposição, Juan Guaidó.

Nos últimos dias, vários integrantes do alto escalão da Casa Branca tem criticado o Kremlin pelo apoio dado ao regime de Nicolás Maduro.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, conversou por telefone com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na quarta-feira e ressaltou que a intervenção dos russos e dos cubanos na Venezuela atrapalha a estabilização do país.

Já Lavrov respondeu alertando ao governo dos EUA que pare de adotar "passos agressivos" em relação à Venezuela.

"A ingerência dos EUA nos assuntos internos de um país soberano e as ameaças contra seus líderes são uma grosseira violação do direito internacional", disse o chanceler russo a Pompeo.

A crise da Venezuela se tornou um dos principais pontos de discordância entre EUA e Rússia. Enquanto Trump lidera o apoio internacional a Guaidó, autoproclamado presidente interino do país, Putin mantém o apoio a Maduro, apesar das pressões da comunidade internacional para tentar isolar o chavismo.