Fucarão Dorian causa morte de criança em passagem pelas Bahamas
O furacão Dorian, de categoria 5, a máxima da escala Saffir-Simpson, continua a avançar lentamente pelo norte do arquipélago das Bahamas, onde causou a morte de uma criança de sete anos.
O fenômeno meteorológico avança pela ilha de Grand Bahama, após arrasar com as Ilhas Ábaco, no nordeste, onde centenas de casas estão submersas e cabos elétricos foram rompidos, árvores despedaçadas e comunicações cortadas.
De acordo com a emissora "Eyewitness News" e o portal "Bahamas Press", o menino Lachino McIntosh morreu afogado devido ao forte aumento do nível do mar nas Ilhas Ábaco pela passagem do furacão. Além disso, a irmã do garoto está desaparecida. A avó, Ingrid McIntosh, disse a "Eyewitness News" que recebeu a informação pela filha, mãe de Lachino, que achou o corpo do menino.
As autoridades esperam que o número de vitímas aumente consideravelmente devido à destruição causada, segundo a imprensa local.
Dorian, o segundo furacão mais poderoso no Atlântico desde que se têm registros, continua impactando o norte das Bahamas com ventos de 165 milhas por hora (270 km/h) enquanto se move muito lentamente rumo ao litoral da Flórida, informou nesta segunda-feira o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos EUA.
No último boletim, divulgado às 8h locais (9h em Brasília), o NHC informou que Dorian estava 35 milhas (50 quilômetros) a leste-nordeste de Freeport, principal cidade da ilha de Grand Bahama e que está no caminho do furacão.
Os meteorologistas indicam que o ciclone gera rajadas de vento superiores às 200 milhas por hora (320 km/h) e eleva o nível do mar em até sete metros.
Esses perigos continuarão sobre a ilha de Grand Bahama durante a maior parte do dia, causando uma "destruição extrema", já que o furacão se move a menos de 2 km/h, de acordo com o NHC.
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