Mecenas oferece quantia milionária por devolução de itens roubados em museu
Um detetive particular garante que um mecenas está disposto a pagar 1,3 milhão de euros (R$ 5,9 milhões), aos autores do roubo do museu Grünes Gewölbe, localizado na cidade de Dresden, na Alemanha, pela devolução dos itens que foram levados.
Em um vídeo, o investigador Josef Resch explicou, diante de uma montanha de maços de dinheiros, que o responsável pela proposta prefere manter anonimato.
A única condição do mecenas para pagar o montante é que as peças roubadas sejam devolvidas "na totalidade e intactas", e que transação seja feita através da Wifka, empresa que pertence ao detetive particular.
O autor da proposta está disposto a pagar a recompensa mesmo se as pedras já não estiverem nos suportes respectivos de fixação, desde que não tenham sido polidas.
No vídeo, Resch garante que as notas de dinheiro não estão numeradas ou identificadas e que estão no Bundesbank, o banco central da Alemanha.
O interesse do mecenas, segundo o investigador particular, não é que os autores do crime sejam presos, apenas recuperar as jóias.
"Por isso, a captura dos autores não é determinante para a recompensa, pois se trata de uma tarefa para a polícia e para o Ministério Público", explica o detetive no vídeo.
No dia 28 de novembro, a polícia da Alemanha ofereceu uma recompensa de 500 mil euros (R$ 2,2 milhões), para quem der pistas sobre os autores do roubo do museu Grünes Gewölbe. A ação dos criminosos aconteceu três dias antes.
O roubo aconteceu às 5h (horário local e 1h de Brasília), quando os seguranças do museu alertaram para a presença de estranhos. Cerca de 10 minutos depois, a polícia recebeu um aviso de corte de luz na região, causado pelo incêndio em uma subestação de energia.
Um dia depois da ação, foram identificados os destroços de um Audi A6 que teria sido utilizado na fuga dos criminosos do museu e, posteriormente, foi incendiado.
A coleção de joias reais do museu Grünes Gewölbe é considerada a mais valiosa da Europa e está alojada no Palácio Real de Dresden, onde o príncipe de Dresden e rei Augusto II da Polônia (1670-1733) reuniu seus tesouros.
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