União Europeia prorroga sanções econômicas à Rússia por seis meses
O Conselho Europeu prorrogou oficialmente hoje até 31 de julho de 2020 as sanções econômicas contra setores específicos da economia russa devido ao papel de Moscou na crise separatista no leste da Ucrânia.
O acordo político para prolongar essa sanções foi elaborado pelos líderes do bloco em cúpula realizada na semana passada, quando a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, informaram aos demais governantes sobre a falta de avanços na implementação dos Acordos de Paz de Minsk.
"Como os Acordos de Minsk não foram aplicados na totalidade, o Conselho Europeu adotou por unanimidade a decisão política de renovar as sanções econômicas contra a Rússia", destacou a entidade.
As medidas prorrogadas afetam os setores financeiro, energético e de Defesa, assim como o âmbito dos produtos de uso civil e militar.
Essas sanções foram inicialmente adotadas em 31 de julho de 2014, pelo período de um ano, e foram reforçadas em setembro do mesmo ano, em resposta às ações da Rússia - principalmente pela anexação da península da Crimeia -, que "desestabilizaram a situação na Ucrânia".
Concretamente, essas medidas consistem em limitar o acesso aos mercados primário e secundário de capitais da UE (União Europeia) para cinco entidades financeiras russas com a participação majoritária do Estado e para as filiais, também com participação majoritária estatal, fora da UE.
Também estão incluídas três empresas russas do setor energético e outras três de defesa, segundo o Conselho. Foi imposta uma proibição de exportação e importação de armas e de exportação de produtos de duplo uso, como para uso militar.
As medidas ainda restringem o acesso da Rússia a determinadas tecnologias e serviços que podem ser utilizados para a produção e a exploração de petróleo.
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