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Trudeau confirma que 63 canadenses morreram em acidente aéreo no Irã

08/01/2020 19h44

Toronto (Canadá), 8 ene (EFE).- O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau confirmou nesta quarta-feira que pelo menos 63 canadenses morreram na queda de um Boeing 737-800 da companhia aérea ucraniana UIA em Teerã, pouco depois de ter descolado da capital iraniana.

"O acidente custou a vida de 176 pessoas, incluindo 63 canadenses", afirmou o premiê em um pronunciamento à população. "Em nome do Governo do Canadá, Sophie (esposa de Trudeau) e eu oferecemos nossas mais profundas condolências àqueles que perderam família, amigos e entes queridos nesta tragédia", declarou.

Trudeau também informou que Ottawa trabalhará para esclarecer as causas do acidente e assegurar-se de que ele seja investigado minuciosamente.

As autoridades do Irã informaram que não fornecerão as caixas-pretas do avião à Boeing e que o evento será investigado pelo país persa em conjunto com a Ucrânia.

Anteriormente, o Ministro das Relações Exteriores canadense François-Philippe Champagne havia afirmado pelo Twitter que entre os 176 mortos - 167 passageiros e nove integrantes da tripulação - havia "muitos canadenses".

As autoridades ucranianas disseram que, além dos 63 canadenses, as vítimas incluem 82 iranianos, 11 ucranianos (dois passageiros e nove tripulantes), dez suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.

O jornal "Globe and Mail" publicou que a maioria dos canadenses que morreram era formada por estudantes que retornaram ao Canadá depois de férias no Irã. A UIA oferece uma das tarifas mais baratas para quem viaja entre Toronto, a maior cidade do Canadá, e Teerã.

O Boeing 737-800 com destino a Kiev deixou o Aeroporto Internacional Imam Khomeini, no Irã, e minutos após a descolagem, caiu por razões ainda desconhecidas.

Embora as autoridades ucranianas tenham inicialmente dito que o acidente foi o resultado da falha de um dos motores da aeronave, Kiev retirou posteriormente essa afirmação e apelou à prudência enquanto as causas do maior desastre aéreo da história recente do país são investigadas. EFE

jcr/dr