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Cuba registra mais 36 casos e 3 mortes em decorrência da covid-19

Pessoas entregam comida doada durante surto de coronavírus em Havana, Cuba - ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS
Pessoas entregam comida doada durante surto de coronavírus em Havana, Cuba Imagem: ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS

De Havana

02/05/2020 02h07

O Ministério da Saúde de Cuba anunciou nesta sexta-feira que o país registrou mais três mortes em decorrência da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, elevando o total para 64, enquanto o número de casos de infecção subiu em 36 e alcançou a marca de 1.537.

De acordo com as informações apresentadas pelas autoridades locais, as vítimas contabilizadas no último boletim viviam na capital, Havana, tinham 86, 72 e 58 anos e apresentavam doenças crônicas antes de contrair a enfermidade.

Os 36 novos casos registrados nesta sexta-feira indicam uma ligeira alta, já que na véspera foram 34 a mais contabilizados. O número, no entanto, mantém uma linha estável, que vai de 20 a 50 infectados.

Dos casos incluídos no boletim, 29 são de pessoas que residem em Havana, a região mais afetada de Cuba, com mais de um terço do total.

Ontem, foram realizados na ilha 2.062 testes de diagnóstico PCR, o que faz com que, pelo segundo dia, a quantidade de exames superou os 2 mil, enquanto a média vinha sendo de 1,8 mil.

De acordo com os dados apresentados pelas autoridades locais, seis pessoas seguem internadas em estado crítico e outras quatro em estado grave. Outras 747 pessoas seguem com infecção ativa, mas sem apresentar complicação.

Nesta sexta-feira, foram contabilizados mais 33 pacientes curados, o que eleva o total para 681.

De acordo com o governo, Cuba segue em fase pré-epidêmica, com transmissão local limitada, por isso, há medidas como a suspensão do transporte público, o fechamento de fronteiras, com exceção de casos excepcionais, o fechamento de escolas e grandes centros comerciais.

O uso de máscaras é obrigatório em espaços públicos, mas não há imposição de confinamento, embora haja recomendação para que as pessoas não saiam de casa, a não ser em necessidades imprescindíveis.