Propagação do coronavírus na Flórida é agravada por aumento do desemprego
O estado da Flórida, nos EUA, voltou a ter alta no número de novos casos de coronavírus ontem, com mais 5.004, além de 46 mortes confirmadas nas últimas 24 horas, enquanto as reclamações de desemprego em meio à reabertura econômica aumentaram novamente, após duas semanas de declínio.
O Departamento de Saúde estadual relatou 114.018 notificações de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, com 3.327 óbitos e 13.775 pessoas internadas desde 1º de março.
Na última semana houve um pico nos casos diários, e hoje é o segundo dia em que o número ultrapassou 5 mil, enquanto a taxa de testes com resultado positivo atingiu 6,8%. Por outro lado, a disponibilidade de leitos nas unidades de terapia intensiva melhorou em quase 3 pontos percentuais desde ontem. Atualmente, os hospitais da Flórida estão com 76,47% de ocupação e 22,21% de disponibilidade em UTIs.
O epicentro do vírus continua no sudeste do estado, nos condados de Miami-Dade, com 28.664 casos notificados, Broward, com 12.584, e Palm Beach, com 11.840.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, reconheceu nesta quarta que houve um aumento significativo do contágio nos últimos dias e sua equipe está em busca da razão disso. Segundo ele, se deve em parte ao aumento dos testes e do contato com a comunidade entre os jovens.
Enquanto isso, 93.394 novas reivindicações de auxílio-desemprego foram apresentadas nesta semana no estado, onde quase todas as regiões iniciaram uma reabertura econômica desde 5 de junho, quando a segunda fase foi ativada na maior parte do território. Isto representa um aumento de 5.246 pedidos de assistência em relação à semana passada.
A rede de lojas de roupas Macy's anunciou nesta quinta que foi obrigada a demitir um total de 3,9 mil funcionários, ou 3% de sua força de trabalho em todo o país, devido às perdas sofridas durante a pandemia.
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