Chefe do Estado-Maior e parte da cúpula do Pentágono entram em quarentena
O general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, e outros integrantes do alto escalão do Pentágono foram obrigados a entrar em quarentena, segundo informações publicadas nesta terça-feira por diversos jornais locais.
De acordo com "The New York Times" e "The Wall Street Journal", praticamente todos os principais assessores militares do presidente do país, Donald Trump, terão que ficar isolados, depois da notificação de um resultado positivo em teste para o novo coronavírus.
A decisão foi divulgada pouco depois do comando da Guarda Costeira dos EUA informar que o subcomandante da força, o almirante Charles Ray, foi diagnosticado como infectado pelo patógeno.
Até o momento, não está claro se há relação entre o positivo do militar e o surto que atingiu a Casa Branca, que tem como um dos que deram positivo o próprio presidente do país, Donald Trump.
Ray esteve na semana passada no Pentágono, reunido em uma sala segura com o general Milley e outras lideranças do Departamento de Defesa americano. Poucos dias depois, começou a apresentar sintomas da Covid-19, segundo relata a Guarda Costeira.
Segundo o "The Wall Street Journal", assim que foi conhecido o resultado do exame do almirante, toda a cúpula do Estado Maior foi testada e deu negativo para o novo coronavírus.
Ainda assim, para evitar maiores riscos, todos passarão a trabalhar das respectivas casas, como parte dos protocolos estabelecidos pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Milley, de 62 anos, ocupa o cargo militar mais alto dos Estados Unidos, tem uma sala com equipamentos de comunicação e toda a segurança necessária para poder assessorar Trump, caso seja necessário.
O Pentágono, no entanto, já anunciou que o comando militar não está afetado de "nenhuma maneira" nas funções que exerce, nem há qualquer mudança na disposição ou capacidade das Forças Armadas, devido a medida de colocar a cúpula em quarentena.
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