Pence diz que "ataque" ao Congresso "não será tolerado"
Washington, 6 jan (EFE).- O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta quarta-feira que a invasão ao Capitólio por parte de apoiadores do presidente, Donald Trump, "não será tolerado", e advertiu que os envolvidos no "ataque" enfrentarão a lei.
Pence, que precisou ser evacuado do Capitólio pelos túneis do edifício, presidia a sessão de certificação da vitória do democrata Joe Biden nas eleições presidenciais quando o processo foi interrompido pela invasão violenta.
"O protesto pacífico é um direito de todo americano, mas este ataque ao nosso Capitólio não será tolerado, e aqueles envolvidos serão processados até o limite da lei", declarou Pence no Twitter.
Em outra mensagem, o vice-presidente americano enfatizou que "a violência e a destruição que ocorreram no Capitólio precisam parar, e precisam parar já".
"Todos que estiverem envolvidos devem respeitar os agentes da lei e sair do edifício imediatamente", comentou.
Pence foi o republicano de alto escalão que se posicionou de forma mais contundente contra a invasão do Capitólio por parte de apoiadores de Trump, que quebraram janelas, abriram portas à força e ocuparam o plenário e as salas de ambas as câmaras do Congresso.
O líder da minoria republicana na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, foi menos crítico em relação ao incidente.
"Os manifestantes têm o direito constitucional de serem ouvidos, mas insisto para que se mantenham pacíficos", destacou.
Esta invasão violenta, na qual uma mulher foi ferida por um tiro no peito, não tem precedentes na história moderna dos EUA. O ataque mais similar ocorreu em 1814, quando tropas britânicas protagonizaram o episódio que ficou conhecido como "a queima de Washington", incendiando prédios públicos como a Casa Branca e o Capitólio.
Segundo a emissora "NBC", ao menos um explosivo caseiro foi encontrado perto do Capitólio, mas foi desativado pelas forças de segurança.
Os congressistas se comprometeram nesta quarta-feira a voltar quando a segurança for garantida para certificar os votos do Colégio Eleitoral e enfim validar a vitória de Biden.
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