EUA retiraram cerca de 5.000 pessoas do Afeganistão em aviões militares
Washington, 18 ago (EFE).- Cerca de 5.000 pessoas foram retirada pelos Estados Unidos do Afeganistão nos últimos dias, e as as autoridades americanas querem acelerar o ritmo, declarou ontem o Chefe do Estado-Maior da Defesa, Mark Milley.
O oficial militar concedeu entrevista coletiva no Pentágono junto com o Secretário de Defesa, Lloyd Austin, na qual eles preferiram não detalhar quantas dessas pessoas são americanas e quantas são afegãs.
Milley afirmou que atualmente há uma média de 20 voos de aeronaves C-17 dos EUA saindo do Afeganistão a cada 24 horas com pessoas retiradas, mas frisou que as forças armadas americanas têm a capacidade de aumentar significativamente a quantidade de pessoas transportadas.
Os EUA retiraram cerca de 2.000 pessoas do território afegão entre ontem e hoje, a maioria nativos. O número é significativamente inferior às estimativas do Pentágono, que pretendia retirar entre 5.000 e 9.000 diariamente através do aeroporto de Cabul.
Anteriormente, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, disse aos repórteres que 18 aeronaves C-17 militares dos EUA saíram de Cabul entre as 15h (local, 7h de Brasília) de terça-feira (17) e as 15h de ontem com 2.000 pessoas, incluindo 325 americanos.
Kirby informou que 4.500 soldados dos EUA estão atualmente destacados no Aeroporto Internacional Hamid Karzai e considerou que as instalações são seguras e permanecem abertas para permitir voos.
O porta-voz admitiu que o Pentágono está ciente de alguns problemas e do "assédio de indivíduos" que estavam tentando chegar ao aeroporto.
A esse respeito, ele reiterou que os comandantes americanos em Cabul estão em contato com o Talibã para tentar garantir que tal assédio não ocorra e que as pessoas que querem chegar ao aeroporto possam fazê-lo com segurança.
"Através do Departamento de Estado, os Talebans estão garantindo a passagem segura para o aeroporto dos cidadãos americanos, ou seja, aqueles com passaportes americanos", destacou o general.
A situação dessas pessoas, no entanto, contrasta com a dos afegãos que não possuem passaporte americano, que, segundo o Ministério de Relações Exteriores dos EUA, estão sendo bloqueados pelos rebeldes.
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