Chile tem mais de 1.000 novos casos de covid pelo 3º dia consecutivo
O Chile superou neste domingo, pelo terceiro dia seguido, a barreira dos 1.000 casos de infecção pelo novo coronavírus, dez dias depois do fim do toque de recolher e mais de duas semanas após a comemoração da independência do país.
O ministro da Saúde, Enrique Paris, afirmou, no entanto, que a quantidade de pessoas internadas com covid-19, em estado grave nos hospitais chilenos é considerado baixo.
"Apesar de nos últimos três dias terem sido registrados mais de 1.000 novos casos diários, a ocupação de leitos nas UTIs se mantém baixa. De fato, a quantidade de pacientes hospitalizados por covid-19 nestes três dias, caiu", afirmou o integrante do governo.
Ao todo, foram 1.105 casos notificados, de acordo com o boletim apresentado hoje, o que faz com que a taxa de positivos por cada 100 testes realizados seja de 1,7%, a mais alta desde o início de agosto. Na região metropolitana de Santiago o índice foi de 3%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter o indicador abaixo da marca de 5% por duas semanas seguidas é um dos critérios epidemiológicos estabelecidos para considerar controlada a pandemia.
Desde o início da propagação do novo coronavírus, já foram detectados 1,6 milhão de casos no Chile, sendo que 5.290 são considerados atualmente ativos.
Segundo o Departamento de Estatísticas e Informações do Ministério da Saúde do país, foram contabilizadas mais dez mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva o total para mais de 45 mil.
Sem toque de recolher vigente nos últimos dias e com fronteiras abertas desde 1º de outubro para estrangeiros, o Chile tem uma das campanhas de vacinação mais avançadas do planeta, com quase 89% da população alvo tendo o esquema de imunização completo, o que representa cerca de 15 milhões de pessoas.
Além disso, foram aplicadas 3,7 milhões de terceiras doses em pessoas com mais de 55 anos e integrantes de outros grupos prioritários.
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