Uruguai aprova vacinação contra Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos
A medida foi anunciada pelo Ministério de Saúde Pública (MSP) em nota oficial, que detalha que a resolução foi tomada após uma reunião da Comissão Consultiva Nacional de Vacinas e o grupo criado para o combate à pandemia, com a presença de professores de clínicas pediátricas da Faculdade de Medicina da Universidade da República (UdelaR).
"Esta equipe de assessoria recomenda unanimemente: avançar na extensão da vacinação contra a Covid-19 em meninas e meninos de 5 a 11 anos de idade, não obrigatória, de forma escalonada. Esta vacinação começará em grupos de risco, em uma data a ser definida", afirma o documento.
O texto também informa que o processo de revisão das evidências emergentes continuará e a recomendação será atualizada à medida que esses testes evoluírem.
"De acordo com as melhores evidências atuais disponíveis, este grupo técnico, por maioria de votos, recomenda a vacina mRNA da Pfizer/BioNtech", destaca o documento.
A nota também salienta que a inoculação será voluntária e não deve ser uma limitação para que esse grupo etário realize qualquer tipo de atividade que os envolva, a fim de garantir seus direitos.
O Uruguai aprovou a vacinação para jovens entre 12 e 18 anos de idade no início de junho e, após a autorização dos Estados Unidos para vacinar crianças com Pfizer, já era esperado que o país sul-americano seguiria o exemplo.
O Uruguai acumulou 398.213 casos de Covid-19 desde que uma emergência sanitária foi declarada, em 13 de março de 2020. Desse total, 1.958 ainda são infecções ativas, com 15 pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Até agora, 6.116 pessoas morreram vítimas do coronavírus.
Quanto à vacinação, de acordo com o monitor web desenvolvido pelo MSP, até as 17h03 (local e Brasília) desta quarta 2.777.674 pessoas foram vacinadas com pelo menos uma dose, ou 78,4% da população. Já 2.641.029 (74,54%) levaram também a segunda injeção, enquanto 1.311.858 receberam também o reforço com o imunizante da Pfizer para aqueles que antes haviam sido inoculados com CoronaVac ou a vacina da AstraZeneca. EFE
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