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Imunidade de vacinados é mais baixa contra ômicron, diz OMS

Segundo a OMS, a evidência mais sólida é sobre a vantagem que a variante tem em se propagar, na comparação com a delta - iStock
Segundo a OMS, a evidência mais sólida é sobre a vantagem que a variante tem em se propagar, na comparação com a delta Imagem: iStock

18/12/2021 20h15

Genebra (Suíça), 18 dez (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou neste sábado que dados preliminares indicam que há uma redução na imunidade frente a variante ômicron do novo coronavírus entre aqueles que contam com esquema completo de vacinação (de uma ou duas doses) ou que contraíram anteriormente a covid-19.

Embora não tenha sido feita uma afirmação categórica, isso pode indicar que a cepa identificada por especialistas na África do Sul, pode burlar o sistema imunológico de uma pessoa.

"Até o momento, há pouca evidência disponível e que não está revisada pelos pares, sobre a eficácia ou efetividade da vacina contra a ômicron", apontou a OMS, em uma atualização das informações reunidas sobre o tema.

De acordo com a agência, a evidência mais sólida é sobre a vantagem que a variante tem em se propagar, na comparação com a delta, pois, nos países em que foi detectada transmissão local, é observado que os casos dobram de um dia e meio a três dias.

Os dados da OMS mostram que a ômicron está se propagando rapidamente em países com níveis altos de população vacinada, mas que não está claro se isso acontece por fuga à imunidade, à uma transmissão mais rápida ou pela combinação dos dois fatores.

"Considerando os dados atuais, é possível que a ômicron supere a delta nos cenários de transmissão comunitária", indicou a agência.

Até o momento, a variante foi detectada em 89 países e terá a ameaça claramente identificada quando especialistas responderem perguntas sobre o nível de transmissibilidade e sobre resposta das vacinas atuais e da infecção prévia na proteção de um novo contágio, na transmissão, doença grave e morte.