Zelensky pede a Macron que interceda por um cessar-fogo em Mariupol
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nesta sexta-feira ao mandatário francês, Emmanuel Macron, que interceda junto a Moscou para alcançar um cessar-fogo em Mariupol "por tempo suficiente" para conseguir uma evacuação da cidade e as operações humanitárias relevantes.
Zelensky disse no Twitter que "a iniciativa francesa sobre corredores humanitários em Mariupol deve ser implementada".
Segundo uma fonte do governo francês, os dois presidentes conversaram por telefone essencialmente sobre a "emergência humanitária" que existe na cidade do sudeste da Ucrânia, sitiada durante dias pelo exército russo.
Zelensky, que mantém contatos regulares com Macron, pediu ao mandatário francês que "continuasse os esforços diplomáticos para obter da Rússia as condições necessárias para realizar uma operação humanitária das organizações internacionais competentes", disse o Palácio do Eliseu.
Isso implica, segundo a mesma fonte francesa, "uma trégua suficientemente longa e anunciada com bastante antecedência" para implementar essas operações.
Macron, por sua vez, "reafirmou sua determinação de trabalhar por um cessar-fogo que permita a evacuação de pessoas que querem deixar Mariupol na direção que quiserem e permita a entrada de ajuda humanitária adequada na cidade".
Ao mesmo tempo, reiterou a ajuda francesa para o assentamento de civis deslocados em território ucraniano.
Os dois presidentes também discutiram as recentes negociações entre Kiev e Moscou, com Volodymyr Zelensky reiterando a importância de seu país receber garantias de segurança.
O mandatário francês "reiterou a determinação da França em defender a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e continuará nessa perspectiva seu apoio político, militar, econômico e humanitário" à Ucrânia.
Emmanuel Macron se reuniu na última terça-feira com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com quem também mantém contato telefônico regular e recebeu a versão russa dessas conversas.
Fontes do governo francês indicaram então que era prematuro avaliar o "progresso" que Putin disse ter alcançado naquele momento e que era necessário esperar pela versão ucraniana.
Paris não avaliou, por enquanto, o que Zelensky disse sobre as negociações com a Rússia.
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