Claudia Sheinbaum é 1ª mulher eleita presidente do México, segundo projeção

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* México elege a primeira presidente mulher de sua história. Claudia Sheinbaum foi eleita no pleito realizado ontem e vai suceder a López Obrador, que é seu padrinho político. A contagem preliminar do Instituto Nacional Eleitoral estima que ela tenha alcançado entre 58,3% e 60,7% dos votos, contra entre 26,6% e 28,6% de Xóchitl Gálvez. Essa contagem é feita por uma equipe técnica que projeta o resultado com base em uma amostra, o índice de confiança é de 95%. As presidenciais foram marcadas por alta violência em várias regiões do país. Ao menos 37 candidatos foram assassinados desde o início do ano, segundo levantamento da organização independente Laboratório Eleitoral. Saiba mais.

* PF toma depoimento de delegado Rivaldo Barbosa. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que está preso acusado de ter participado do assassinato de Marielle Fanco e Anderson Gomes, será ouvido pela primeira vez, e por determinação de Alexandre de Moraes, depois de escrever um bilhete implorando para poder falar. Barbosa foi preso no dia 24 de março junto com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes do crime. Segundo a PF, o delegado é tido como o mentor intelectual das mortes e teria impedido as investigações. Ele nega as acusações.

* Brasil condena ataque que feriu brasileira e filhos no Líbano. O Ministério das Relações Exteriores relacionou o bombardeio, que feriu Fatima Boustani e dois de seus quatro filhos no sábado, ao conflito entre Israel e facções extremistas, e disse que a Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares para prestar apoio. A autoria de Israel no ataque não foi confirmada. Fatima está em estado gravíssimo, segundo médicos, com sangramento na cabeça e no pulmão. O Consulado do Brasil tentou transferi-la para um hospital de Beirute, mas os médicos desaconselharam. A casa da família brasileira foi atingida por um bombardeio e ela, uma filha de 12 anos e um filho de 8 foram feridos. A menina teve a perna operada duas vezes e está internada em UTI, o menino está em observação na enfermaria e o marido de Fátima está em viagem ao Brasil. Os demais filhos não se feriram porque estavam na casa dos avós no momento dos ataques. Saiba mais.

* Assessor de Netanyahu diz que Israel aceita proposta de Biden para encerrar guerra. Em entrevista a um jornal britânico, Ophir Falk disse que Binyamin Netanyahu aceitou os termos gerais do acordo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, mas afirmou que não é uma boa proposta e que ainda será preciso acertar detalhes. O assessor salientou ainda que nada mudou em relação às exigências israelenses "de que os reféns devem ser soltos e que o Hamas deve ser destruído como uma organização terrorista genocida". A proposta de Biden prevê três fases até que a guerra seja encerrada. Entenda cada uma delas.

* Queixas contra planos de saúde que negam cobertura crescem 374% em 10 anos. Dados da ANS coletados a pedido do UOL mostram que as reclamações dispararam de 2014 para 2023, passando de 61,5 mil para 292 mil queixas. Até 2018, as reclamações por negativas de cobertura somavam entre 60 mil e 70 mil por ano. A partir de 2019, um ano antes da pandemia, esse número saltou para 91 mil e seguiu crescendo ano a ano. Uma nova lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2022 pode ter contribuído para o aumento. Antes, os planos eram obrigados a cobrir procedimentos listados no rol da ANS, a nova lei permitiu que a lista da Agência sirva apenas para referência. Veja todos os dados.

* Recordes de seca e cheia no Brasil mais que dobram de uma década para outra. Levantamento feito para a Folha pelo do Serviço Geológico do Brasil mostra que a quantidade de recordes de cheias somaram 314 de 2014 a 2023, e nos dez anos anteriores foram 182. A quantidade de secas atingiu 406 de 2014 a 2023, mais de quatro vezes a soma da década anterior, quando foram 92. Segundo os pesquisadores, os dados confirmam que as mudanças climáticas estão provocando alteração nos regimes de chuvas do país, tornando-as mais intensas e provocando períodos mais longos de estiagem. Veja os números detalhados.

* Parada LGBTQIA+ veste avenida Paulista de verde e amarelo. As cores do arco-íris que normalmente dominam a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo concorreram neste ano com tons de verde e amarelo. Os participantes aderiram ao pedido da organização, numa espécie de manifesto para ressignificar as cores que acabaram ligadas a movimentos conservadores e a nomes da direita nos últimos anos. Camisetas com as cores da bandeira brasileira tomaram, inclusive, vários pontos de venda do evento. Saiba como foi a Parada.

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