Cármen Lúcia assume o TSE e promete 'combate duro' contra as fake news

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* Cármen Lúcia assume TSE pela segunda vez e critica 'algoritmo do ódio'. Ao tomar posse na presidência do TSE na noite de ontem, a ministra elogiou a atuação de Alexandre de Moraes contra "antidemocratas" na última eleição, criticou o que chamou de "algoritmo do ódio" e prometeu combate duro às fake news. Sobre as eleições para as prefeituras que ocorrem em outubro, disse que ocorrerão com "tranquilidade, segurança e integridade" neste ano e nos próximos. A posse teve a presença de Lula e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, além de ministros do STF. Cármen Lúcia presidirá a corte eleitoral até 2026. Saiba mais sobre a posse.

* Aeroporto de Porto Alegre não deve reabrir antes de dezembro. A concessionária que administra o Salgado Filho afirmou que está atuando junto ao governo federal para acelerar a retomada das operações, e disse que "se os impactos forem menores do que os previstos inicialmente" talvez o terminal esteja disponível para o final do ano. O anúncio foi feito ontem depois de uma vistoria realizada por deputados gaúchos e representantes do governo federal. O terminal está fechado desde 3 de maio, quando a inundação do lago Guaíba tomou conta da pista e do primeiro pavimento do prédio. A água já baixou em uma área interna, mas alguns pontos externos e ruas de acesso ainda estão alagados. Saiba mais.

* PF revê posição e indicia família por hostilidade a Moraes. A Polícia Federal mudou de entendimento e indiciou o empresário Roberto Mantovani Filho, a esposa e o genro dele sob suspeita de hostilizar Alexandre de Moraes e seus familiares no aeroporto de Roma, na Itália, em 2023. A decisão da PF causou surpresa na família porque o delegado responsável pelo caso já encerrou a investigação e concluiu que Mantovani cometeu o crime de injúria real contra o filho de Moraes, mas não o indiciou por causa de uma instrução normativa da PF que veda o indiciamento por crime de menor potencial ofensivo. O caso foi questionado pela PGR, outro delegado assumiu o caso e mudou o entendimento, indiciando o empresário e a família. A defesa de Mantovani contestou a decisão da PF. Relembre o caso.

* Palmeiras vai enfrentar Botafogo nas oitavas da Libertadores. A Conmebol sorteou ontem os confrontos da próxima fase da Copa Libertadores da América. Os jogos pelo mata-mata ocorrem entre 14 e 21 de agosto. Por conta das chuvas no Rio Grande do Sul, um dos grupos ainda não tem seus classificados definidos porque o Grêmio ainda não jogou. No único confronto direto entre brasileiros definido, o Palmeiras vai enfrentar o Botafogo. Ainda estão classificados para as oitavas de final São Paulo, Flamengo, Atlético Mineiro, Fluminense, além do Grêmio que ainda não jogou e pode avançar. Veja todos os confrontos.

* Rivaldo Barbosa nega envolvimento na morte de Marielle. O delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio, que está preso acusado de ser o mentor intelectual das mortes da vereadora e do motorista Anderson Gomes, foi ouvido ontem pela primeira vez. Ele disse que não tem relações com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão ou com qualquer outra pessoa ligada a eles. Os dois foram presos no mesmo dia que Barbosa, acusados de serem os mandantes do crime. Segundo seu advogado, ele disse à PF que os nomes dos Brazão surgiram na investigação um mês após o assassinato, e que ele não atuou para atrapalhar as apurações. O depoimento durou cerca de 3h30. Leia mais.

* STF determina que novos cursos de Medicina devem seguir 'Mais Médicos'. Por unanimidade, os ministros decidiram que a abertura de novos cursos de Medicina siga as regras previstas no edital do programa, que prevê prioridade para regiões onde há déficit de médicos, além de outros parâmetros, como disponibilidade de infraestrutura para experiências práticas. A abertura dos cursos tem sido discutida desde 2013, quando uma regra federal determinou que novas vagas priorizassem o critério do programa para distribuir melhor a formação dos profissionais pelo país. Em 2018, o governo Michel Temer proibiu por cinco anos a abertura de vagas, e grupos educacionais entraram na Justiça para obter autorização para abrirem seus cursos. Entenda.

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