Vencedor do Nobel da Paz diz que prêmio é "mensagem" para a região
Membros da equipe de negociação da Tunísia que ganharam o Nobel da Paz por ajudarem o país a ultrapassar uma crise política após a revolta de 2011 definiram o prêmio como uma mensagem para a região sobre o poder do diálogo.
Conhecida como o Quarteto, incluindo o poderoso sindicato UGTT, a equipe negociou o fim de um impasse político em 2013 que ameaçou afundar a transição política do país norte-africano após a queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali.
"Esta é uma grande alegria e orgulho para a Tunísia, mas também uma esperança para o mundo árabe", disse à Reuters o dirigente do UGTT, Hussien Abassi.
"É a mensagem de que o diálogo pode levar-nos ao caminho certo. Este prêmio é uma mensagem para a nossa região, para baixar as armas, e sentar e conversar na mesa de negociação."
A revolução de 2011 na Tunísia deu início ao movimento conhecido como Primavera Árabe, que logo se espalhou por várias regiões, principalmente no norte da África e no Oriente Médio.
O anúncio contrariou todas as estimativas de favoritos ao prêmio. Entre os mais cotados para ganhar o Nobel da Paz deste ano estavam, entre outros, o papa Francisco, a chanceler alemã Angela Merkel, o padre Mussie Zerai, da Eritreia, e o médico congolês Dennis Mukwege.
Ao todo, 273 nomes foram indicados, incluindo pessoas e organizações, perdendo apenas para 2014, com 278 candidatos.
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