Exército de Israel mata palestina de 72 anos por suposto ataque na Cisjordânia
O Exército de Israel matou a tiros dois palestinos nesta sexta-feira (6), uma mulher idosa acusada de tentar atropelar dois soldados na Cisjordânia ocupada e um homem que participou de um protesto violento na Faixa de Gaza, informaram autoridades hospitalares.
Separadamente, três israelenses ficaram feridos na Cisjordânia, dois deles vítimas de tiros, perto da Caverna dos Patriarcas, santuário reverenciado por muçulmanos e judeus na cidade de Hebron, e um terceiro foi esfaqueado nas cercanias do assentamento judaico de Beit El, disseram os militares, acrescentando que as buscas pelos agressores estão em curso.
Os incidentes são os mais recentes de uma campanha de cinco semanas de ataques de rua palestinos, estimulados em parte pela revolta muçulmana com o aumento das visitas de judeus ao complexo da mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém, e com o impasse no processo de paz com Israel.
Onze israelenses foram mortos com facadas, tiros e outras formas de agressão durante esse período. Forças do Estado judeu mataram a tiros pelo menos 71 palestinos, incluindo 42 que Israel afirma estarem realizando ou prestes a realizar atentados. Muitos eram adolescentes.
Perto de Hebron, uma palestina de 72 anos tentou atirar o carro contra um grupo de soldados israelenses, afirmou uma porta-voz militar. Eles abriram fogo e feriram a idosa, que foi levada a um hospital israelense, segundo o qual ela morreu a caminho.
Em Gaza, manifestantes se reuniram perto da cerca de fronteira com Israel atirando pedras e receberam disparos das tropas do outro lado da divisa. Médicos disseram que um palestino foi morto, e o Exército de Israel afirmou ter aberto fogo contra os "instigadores" entre os palestinos depois que eles tentaram romper a cerca e ignoraram tiros de alerta.
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