Líder do PSL no Senado nega que crise do partido contamine discussão da Previdência
BRASÍLIA (Reuters) - O líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), afirmou nesta segunda que a crise interna que abate o partido não contaminou a discussão da reforma da Previdência, e confirmou que ela deve ser votada em segundo turno pelo plenário da Casa na terça-feira.
O líder calcula ainda que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) terá os votos necessários — o equivalente a três quintos dos 81 senadores — para ser aprovada.
"Apesar de todo o tumulto na articulação política, nós temos a convicção que amanhã vamos votar e aprovar o segundo turno da reforma da Previdência. Logicamente que se tentará votar mais destaques mas nós acreditamos que teremos os votos suficientes", disse o líder.
"A crise interna do PSL não contaminou o Senado, graças a Deus. Então, apesar da desarticulação, amanhã nós temos a convicção que vamos entregar para o Brasil uma nova Previdência."
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado tem reunião marcada para a manhã da terça-feira para emitir parecer sobre emendas apresentadas à PEC da reforma e à tarde o plenário da Casa deve votá-la.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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