Caso Floyd: governador de Minnesota pede fim da violência e espera justiça rápida
O governador de Minnesota, Tim Walz, pediu nesta sexta-feira o fim dos protestos violentos que abalaram a capital do estado, Minneapolis, após a morte de um negro desarmado sob custódia da polícia, e disse esperar por uma justiça "rápida" para os policiais envolvidos.
Walz também prometeu enfrentar as desigualdades raciais por trás da agitação, mas disse que primeiro a Guarda Nacional do Estado trabalharia para restaurar a ordem após três noites de incêndios criminosos, saques e vandalismo.
Os protestos foram provocados por indignação pela morte de George Floyd, um homem negro que foi filmado pedindo ajuda enquanto um policial branco o prendia no chão com o joelho em seu pescoço. Floyd, de 46 anos, morreu na segunda-feira.
"Temos que restaurar a ordem em nossa sociedade antes que possamos começar a abordar a questão", disse Walz em entrevista a jornalistas, referindo-se a décadas de divisão racial nos Estados Unidos. "Não podemos ter os saques e a imprudência que ocorreram".
Walz também pediu desculpas pela prisão de um repórter da CNN e sua equipe, que foram algemados durante uma transmissão ao vivo na televisão nesta sexta-feira perto de uma delegacia de polícia que foi queimada durante a noite.
Oficiais não deram nenhuma explicação para terem escoltado o repórter da CNN Omar Jimenez, um produtor e um operador de câmara. A equipe havia acabado de mostrar um manifestante sendo detido quando cerca de meia dúzia de policiais com máscaras de gás cercaram Jimenez. Eles foram libertados cerca de uma hora depois de serem detidos.
(Reportagem de Lisa Lambert, em Washington; Brendan O'Brien, em Chicago; e Nathan Layne, em Wilton, Connecticut)
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