Com hospitais próximos ao colapso, médicos de Bogotá pedem lockdown
Médicos em Bogotá, na Colômbia, pedem o retorno de uma quarentena na capital colombiana para diminuir as infecções por coronavírus, alertando que serviços médicos estão perto do colapso, afirmou hoje um importante médico local.
O país andino reportou mais de 165 mil casos do coronavírus e cerca de 6 mil mortes. Bogotá representa mais de um terço do número total de casos do país, e mais de 20% das mortes.
"Estamos em situação crítica", disse o presidente da Faculdade de Medicina de Bogotá, Herman Bayona, à Reuters. "Estamos próximos do colapso."
O presidente colombiano, Iván Duque, declarou quarentena para desacelerar a propagação da doença no final de março. A medida deve acabar no dia 1º de agosto, com alguns setores da economia e partes do país já em reabertura.
Nesta semana, a capital começou a impor quarentenas rígidas em rodízio por bairro, algo que Bayona classifica como ineficiente. "Não acreditamos que quarentenas por região tenham o poder de desacelerar a velocidade das infecções", disse.
Bayona disse que várias associações médicas se encontraram com líderes políticos em Bogotá para defender o retorno de uma quarentena rígida em toda cidade.
As UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de Bogotá estavam com quase 90% da capacidade ocupada na noite da última quarta-feira, de acordo com dados do governo. A prefeita Claudia López visitou um hospital público na quinta-feira e disse que entre 20 e 30 novos ventiladores chegarão diariamente para aumentar a capacidade dos leitos.
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