Brasil quer mostrar que acordo UE-Mercosul ainda tem apoio na Europa
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que Portugal é a favor de uma rápida aprovação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, em comentários durante visita a Lisboa, segundo comunicado da pasta na noite de segunda-feira.
"Continuamos empenhados para que rapidamente este acordo possa ser posto em prática", afirmou a ministra da Agricultura de Portugal, Maria do Céu Antunes, de acordo as informações do governo brasileiro.
Em 7 de outubro, o Parlamento Europeu aprovou uma emenda que indica que o acordo com o Mercosul não deve ser ratificado como está, na mais recente expressão de oposição ao acordo que precisa ser aprovado por todos os 27 países membros da UE.
A França e a Irlanda ameaçaram votar contra o acordo comercial a não ser que o Brasil leve mais a sério suas obrigações ambientais.
No mês passado, o governo francês disse que um novo relatório sobre desmatamento confirmou sua oposição à atual versão do acordo UE-Mercosul.
A UE e o Mercosul, formado por países da América do Sul, concordaram com um acordo comercial em junho de 2019, em um acerto histórico após duas décadas de negociações que prometia abrir mais mercados em meio a uma crescente onda de protecionismo.
Mas o acordo tem sido questionado desde então, após queixas de que o Brasil não está fazendo o suficiente contra o desmatamento da Amazônia, para a proteção do ambiente e para prevenir a mudança climática, o que o governo brasileiro nega.
"É preciso dizer que o acordo não representa qualquer ameaça ao meio ambiente, à saúde humana e aos direitos sociais, disse a ministra Tereza Cristina, em nota.
"Ao contrário, (o acordo) reforça compromissos multilaterais e agrega as melhores práticas na matéria", acrescentou.
A União Europeia é o maior parceiro comercial e de investimentos do Mercosul e o segundo maior em comércio de mercadorias.
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