Vacinas podem estar prontas para o Natal conforme EUA enfrentam repique do vírus no pós-Ação de Graças
WASHINGTON (Reuters) - Após o feriado prolongado de Ação de Graças no qual o número de pessoas viajando em aeroportos dos Estados Unidos atingiu a maior marca desde meados de março, uma importante autoridade do governo disse nesta segunda-feira que alguns norte-americanos poderiam ser vacinados para o coronavírus antes do Natal.
O secretário de Saúde dos Estados Unidos, Alex Azar, disse que a vacina da Pfizer Inc para a covid-19 pode ser autorizada e enviada dias após uma reunião no dia 10 de dezembro entre conselheiros externos da Agência de Medicamentos e Alimentos encarregada da revisão dos dados de estudos e da recomendação ou não da aprovação do imunizante.
A vacina da Moderna Inc pode seguir uma semana depois, disse Azar, após a farmacêutica anunciar na segunda-feira que daria entrada na autorização para uso emergencial nos Estados Unidos e na Europa. Os dados finais do estudo da Moderna mostram eficiência de 94,1% para prevenir a Covid-19, resultado comparável com o da Pfizer.
"Então poderíamos ver essas duas vacinas liberadas e chegando aos braços das pessoas antes do Natal", disse Azar ao programa "This Morning" do canal CBS.
O governo norte-americano irá enviar as vacinas e os governadores estaduais irão decidir como elas serão distribuídas em seus Estados.
Os Estados Unidos reportaram 4,2 milhões de novos casos de covid-19 até agora em novembro e mais de 36 mil mortes relacionados ao coronavírus, de acordo com uma contagem da Reuters. O número de hospitalizações está no nível mais alto da pandemia e o de mortes é o maior dos últimos seis meses.
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