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Atentado a tiros nos EUA pressiona Biden a buscar novas leis para armas

O presidente democrata pediu que o Senado aprove dois projetos de lei que ampliam as checagens de fichas de antecedentes para compradores de armas - Drew Angerer/Getty Images
O presidente democrata pediu que o Senado aprove dois projetos de lei que ampliam as checagens de fichas de antecedentes para compradores de armas Imagem: Drew Angerer/Getty Images

Trevor Hunnicutt

23/03/2021 18h14

O segundo atentado a tiros em uma semana nos Estados Unidos coloca uma pressão renovada sobre o presidente Joe Biden para que ele cumpra as promessas sobre controle de armas que fez quando candidato.

Um atirador assassinou na segunda-feira 10 pessoas, incluindo um policial, em um mercado em Boulder, no Estado do Colorado, apenas seis dias depois de um outro atirador matar oito pessoas baleadas na região de Atlanta.

"Eu não preciso esperar mais um minuto - que dirá uma hora - para tomar medidas de bom senso que irão salvar vidas no futuro, e eu peço que meus colegas na Câmara e no Senado tomem ação", disse Biden na Casa Branca nesta terça-feira.

O presidente democrata pediu que o Senado aprove dois projetos de lei aprovados pela Câmara no dia 11 de março que ampliam as checagens de fichas de antecedentes para compradores de armas. Além disso, Biden também pediu a proibição de tipos de rifles semi-automáticos.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse a jornalistas que Biden também está "considerando uma gama" de atos executivos para abordar a violência causada pelas armas. Tais ações não necessitam de aprovação do Congresso.

Biden, que tomou posse em janeiro, enfrenta uma batalha complicada para conseguir a aprovação das medidas relacionadas às armas que prometeu durante a campanha.

Os Estados Unidos detêm a maior taxa de propriedade de armas por civis, como mostra pesquisa da RAND Corp. No ano passado foram registradas 43 mil mortes por armas, de acordo com o grupo de pesquisa Gun Violence Archive. A taxa de fatalidades é considerada consistentemente mais alta do que em outros países desenvolvidos.