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Subvariante da ômicron deve ter mesma gravidade que 'original', diz OMS

Especialistas têm afirmado que a ômicron não será a última variante do coronavírus a aparecer - Getty Images
Especialistas têm afirmado que a ômicron não será a última variante do coronavírus a aparecer Imagem: Getty Images

Manojna Maddipatla e Jennifer Rigby

Reuters, Bengaluru e Londres

01/02/2022 13h16Atualizada em 01/02/2022 14h45

A forma emergente da variante ômicron do coronavírus, BA.2, não parece ser mais grave do que a forma original, BA.1, disse uma autoridade da OMS (Organização Mundial da Saúde) hoje.

As vacinas também continuam fornecendo proteção semelhante contra as diferentes formas da ômicron, disse o Boris Pavlin, da equipe de resposta à covid-19 da OMS, em um briefing online.

Os comentários vêm em um momento em que a subvariante BA.2 começa a substituir a "original" BA.1, versão mais comum da ômicron, como dominante em países como a Dinamarca.

Com base em dados da Dinamarca, o primeiro país onde a subvariante ultrapassou a "original", parece não haver diferença na gravidade da doença, embora a BA.2 tenha o potencial de substituir globalmente a BA.1, acrescentou Pavlin.

"Olhando para outros países onde a BA.2 está agora ultrapassando, não estamos vendo nenhum aumento na hospitalização acima do esperado", disse ele.

A BA.2 é mais transmissível que a mais comum BA.1, e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, de acordo com um estudo dinamarquês que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro.

A subvariante já está se tornando dominante nas Filipinas, Nepal, Catar, Índia e Dinamarca, disse Pavlin.