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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Premiê da Ucrânia diz que russos ricos deveriam pagar conta da reconstrução

01.fev.22 - Primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, durante entrevista coletiva em Kiev - Valentyn Ogirenko/REUTERS
01.fev.22 - Primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, durante entrevista coletiva em Kiev Imagem: Valentyn Ogirenko/REUTERS

John Revill e Silke Koltrowitz

04/07/2022 12h18Atualizada em 04/07/2022 12h32

O custo de reconstrução da Ucrânia após a invasão da Rússia pode chegar a 750 bilhões de dólares e russos ricos deveriam ajudar a cobrir o custo, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, nesta segunda-feira.

"Acreditamos que a principal fonte de recuperação deve ser os ativos confiscados da Rússia e dos oligarcas russos", afirmou ele em uma conferência na cidade suíça de Lugano, citando estimativas de que os ativos russos congelados valem de 300 bilhões a 500 bilhões de dólares.

"As autoridades russas desencadearam essa guerra sangrenta. Eles causaram essa destruição enorme e devem ser responsabilizados por isso."

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Também na Conferência de Recuperação da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia estabelecerá uma plataforma central para coordenar os esforços de reconstrução e também ajudar a consolidar o status da Ucrânia como candidata a aderir à UE, algo com o que a UE concordou no mês passado.

"Desde o início da guerra, a União Europeia mobilizou cerca de 6,2 bilhões de euros (6,48 bilhões de dólares) em apoio financeiro", disse von der Leyen. "E... mais virão. Vamos nos engajar substancialmente na reconstrução de médio e longo prazo."

Após anos de trabalho próximo com a Ucrânia, von der Leyen afirmou que a Europa tem uma responsabilidade especial e um interesse estratégico em ajudar o país.

"O objetivo do Kremlin é a destruição militar, política e econômica da Ucrânia", disse ela. "Eles querem minar a própria existência da Ucrânia como Estado. Não podemos e não vamos deixar isso acontecer."