Kremlin acusa Ucrânia de atacar cidade russa de Belgorod; cinco morreram
Ao menos cinco pessoas morreram na cidade russa de Belgorod, perto da fronteira da Rússia com a Ucrânia, após o que Moscou alega ter sido um ataque com mísseis ucranianos ontem.
Inicialmente, o número de vítimas foi confirmado em três, porém mais duas pessoas foram encontradas depois, disseram fontes à agência russa RIA.
O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, afirmou pelo Telegram que 96 prédios ou casas foram danificadas, incluindo cinco destruídas.
"Enfatizo que este ataque com mísseis foi planejado intencionalmente e foi lançado contra a população civil das cidades russas", disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, acusou Kiev de ter articulado os planos de ataque junto aos aliados ocidentais.
"Entendemos que estas ações do regime de Kiev não só foram acordadas com seus superintendentes ocidentais, mas também foram muito provavelmente motivadas por eles. Eles fazem isso para nos forçar a revidar de forma semelhante, para que possam continuar a inflar sua histeria anti-Rússia", declarou.
Imagens de explosões na cidade correram as redes sociais após os supostos ataques:
Não houve comentários imediatos por parte da Ucrânia.
Konashenkov disse que as defesas aéreas russas destruíram três mísseis Tochka-U, mas fragmentos de um deles caíram em prédios residenciais. Ele disse que também destruíram drones ucranianos carregados de explosivos que se aproximavam de Kursk, outra cidade no sul da Rússia.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, outros relatos de ataque a Belgorod e regiões na fronteira com a Ucrânia já foram registrados, com Moscou acusando Kiev de realizar os ataques.
A Ucrânia não assumiu a responsabilidade das antigas ocorrências, mas descreveu os incidentes em lojas de armas e outros locais como "carma" pela invasão russa.
Desde o início da guerra, apesar dos relatos diários de mortes de civis ucranianos, a Rússia nega que tenha áreas não-militares como alvos.
*Com informações da Reuters
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