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Cidade da China fecha maior mercado de eletrônicos do mundo para combater surto de Covid

Três edifícios importantes na área extensa, compostos por milhares de barracas que vendem microchips, peças de telefone e outros componentes para fabricantes, permanecerão fechados até 2 de setembro - Divulgação/KPF
Três edifícios importantes na área extensa, compostos por milhares de barracas que vendem microchips, peças de telefone e outros componentes para fabricantes, permanecerão fechados até 2 de setembro Imagem: Divulgação/KPF

David Kirton

29/08/2022 08h20Atualizada em 29/08/2022 08h31

Autoridades da cidade de Shenzhen, no sul da China, fecharam o maior mercado de eletrônicos do mundo, Huaqiangbei, e suspenderam o serviço em 24 estações de metrô nesta segunda-feira, em uma tentativa de conter um surto de Covid-19.

Três edifícios importantes na área extensa, compostos por milhares de barracas que vendem microchips, peças de telefone e outros componentes para fabricantes, permanecerão fechados até 2 de setembro.

Autoridades da comunidade local confirmaram o fechamento de segunda-feira à Reuters, enquanto três pessoas que trabalham lá informaram que os gerentes lhes disseram para trabalhar em casa.

Os serviços de metrô em 24 estações nos distritos centrais de Futian e Luohu também foram interrompidos, segundo a mídia oficial local.

Em Futian, sede do governo municipal, as autoridades anunciaram que cinemas, bares de karaokê e parques seriam fechados e grandes eventos públicos cancelados até 2 de setembro.

Nesta segunda-feira, o centro de tecnologia de quase 18 milhões de pessoas relatou nove casos sintomáticos e dois assintomáticos nos testes do dia anterior.

O teste de Covid-19 tornou-se uma característica da vida cotidiana na cidade, com a maioria dos espaços públicos e escritórios precisando de comprovação de teste em 48 horas para entrada ou em 24 horas em áreas consideradas de alto risco.

A China registrou 1.696 novas infecções por Covid-19 em 28 de agosto, das quais 352 eram sintomáticas e 1.344 assintomáticas, informou a Comissão Nacional de Saúde na segunda-feira.