Michigan anuncia acusações sobre esquema para impulsionar Trump nas eleições de 2020 nos EUA
A procuradora-geral do Estado norte-americano de Michigan, Dana Nessel, anunciou nesta terça-feira acusações criminais contra 16 residentes de Michigan por seus papéis em um suposto esquema de falsos integrantes do Colégio Eleitoral destinado a ajudar o então presidente Donald Trump a reverter sua derrota nas eleições de 2020 nos Estados Unidos.
Os 16 republicanos do Estado foram acusados de apresentar uma lista falsa de integrantes do Colégio Eleitoral na esperança de reverter o resultado da eleição presidencial em Michigan, do democrata Joe Biden para Trump.
"As ações dos falsos integrantes do Colégio Eleitoral minaram a fé do público na integridade de nossas eleições e, acreditamos, também violaram claramente as leis pelas quais administramos nossas eleições em Michigan", disse Nessel, uma democrata, em um comunicado.
As acusações incluem falsificação, conspiração para cometer falsificação e conspiração para cometer falsificação eleitoral, cada uma com pena de cinco a 14 anos de prisão.
Os réus teriam se encontrado secretamente no porão da sede do Partido Republicano de Michigan em dezembro de 2020 e assinado seus nomes em vários certificados declarando que haviam sido "devidamente eleitos e qualificados como eleitores do Colégio Eleitoral para presidente e vice-presidente dos Estados Unidos da América pelo Estado de Michigan", de acordo com Nessel.
"Esses documentos falsos foram então transmitidos ao Senado dos Estados Unidos e aos Arquivos Nacionais em um esforço coordenado para conceder os votos do Estado no Colégio Eleitoral ao candidato de sua escolha, no lugar dos candidatos realmente eleitos pelo povo de Michigan", disse Nessel.
Várias auditorias mostraram que Biden recebeu mais de 2,8 milhões de votos em Michigan, cerca de 154.000 votos a mais que Trump, acrescentou Nessel.
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