Soldado norte-americano detido na Rússia viajou sem autorização, diz Exército dos EUA

Por Idrees Ali e Phil Stewart

WASHINGTON (Reuters) - Um soldado norte-americano que foi detido na Rússia viajou à cidade russa de Vladivostok, passando pela China, sem autorização dos militares, afirmou o Exército dos EUA nesta terça-feira.

Casos criminais contra norte-americanos na Rússia ganharam importância diplomática nos últimos anos, incluindo um caso de drogas contra a estrela do basquete Brittney Griner, que foi solta no ano passado em uma troca de prisioneiros. O repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich foi detido sob acusações de espionagem, que ele e seu empregador negam. 

O soldado, que o Exército identificou como sargento Gordon Black, foi preso por acusações de roubo por um tribunal de Vladivostok, no Extremo Oriente da Rússia, disse o gabinete regional do Ministério do Interior em comunicado nesta terça-feira. 

Black, que se alistou ao Exército como soldado de infantaria em 2008, havia sido recentemente designado ao Campo Humphreys, na Coreia do Sul, e deveria retornar ao Forte Cavazos, no Texas, segundo o comunicado do Exército dos EUA. 

“Em vez de retornar aos Estados Unidos continental, Black voou de Incheon, na República da Coreia, via China para Vladivostok, Rússia, por motivos pessoas”, acrescentou o Exército. 

O Exército afirmou que não há evidências de que Black planejasse ficar na Rússia após o fim da sua licença pessoal. 

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse que não há elemento político no caso ou alegações de espionagem. 

(Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart, reportagem adicional de Susan Heavey)

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