Conteúdo publicado há 26 dias

Nova rodada de negociações sobre cessar-fogo em Gaza começa no Catar

Uma nova rodada de negociações sobre cessar-fogo em Gaza estava em andamento na capital do Catar, Doha, nesta quinta-feira, disse à Reuters uma autoridade informada sobre a reunião, com o chefe de espionagem de Israel juntando-se a seus colegas norte-americanos e egípcios e ao primeiro-ministro do Catar para a reunião a portas fechadas.

As conversações, um esforço para pôr fim a 10 meses de combates no enclave palestino e levar 115 reféns israelenses e estrangeiros de volta para casa, foram organizadas quando o Irã parecia prestes a retaliar Israel após o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho.

Com navios de guerra, submarinos e aviões de guerra dos EUA enviados à região para defender Israel e deter possíveis agressores, Washington espera que um acordo de cessar-fogo em Gaza possa diminuir o risco de uma guerra regional mais ampla e total.

Autoridades do Hamas, que acusaram Israel de protelar, não participaram das conversações de quinta-feira. No entanto, os mediadores planejam consultar a equipe de negociação do Hamas, sediada em Doha, após a reunião, disse à Reuters uma autoridade informada sobre as negociações.

A delegação israelense inclui o chefe de espionagem David Barnea, o chefe do serviço de segurança doméstica Ronen Bar e o chefe militar de reféns Nitzan Alon, disseram autoridades de defesa na quarta-feira.

O diretor da CIA, Bill Burns, e o enviado dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, representavam Washington nas negociações, convocadas pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, com o chefe de inteligência do Egito, Abbas Kamel, também em Doha.

Israel e Hamas culparam um ao outro pelo fracasso em chegar a um acordo, mas no período que antecedeu a reunião de quinta-feira, nenhum dos lados pareceu descartar a possibilidade de um acordo.

Uma fonte da equipe de negociação israelense disse na quarta-feira que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permitiu uma margem de manobra significativa em algumas das disputas substanciais.

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